Lisboa a ferro e fogo
Marques Mendes acaba de fazer aquilo que se esperava, até porque não tinha alternativas. Apesar de todas as reservas cuidadosamente indicadas no discurso e o constante, embora descontextualizado, recordar que andam por ai outros que falam em seriedade mas não praticam, o líder social-democrata tinha de exigir a suspensão de mandato de Carmona e a consequente marcação de eleições. Mas subsiste um problema. As obrigações de Marques Mendes não são as obrigações de Carmona. Este não é obrigado juridicamente a suspender o mandato, além de que é independente. Carmona só falará amanhã à tarde. Marques Mendes a quem a vida não tem corrido propriamente de feição, pode ver rebentar-lhe na cara uma bomba que poucas horas depois terá de explicar na Grande Entrevista. Como irá Marques Mendes resolver o problema, se porventura Carmona se recusar a suspender o mandato? Uma coisa parece começar a ficar clara. O próximo presidente da câmara de Lisboa não será nem independente, nem do PSD. Etiquetas: Lisboa, Política Nacional, PSD |
Publicado por José Raposo às 21:29
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