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domingo, abril 17, 2005

O Soro da Verdade


Mswati III, Rei da Suazilândia
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Hello

Alberto João Jardim, num destes carnavais, aproximou-se da nona barraca de bebidas. Só que o dono, Sr. João Mataco, por distracção, trocou os copos e acabou por vender a Alberto João não o tinto que lhe tinha sido pedido, mas um potente soro da verdade.
Desde então o dirigente madeirense só fala o que lhe vem à cabeça. O pior não é isso, o pior é que o que lhe vem à cabeça são nódoas. Logo após o primeiro trago no soro, Alberto afirmou a sua profunda admiração por Mswati III, Rei da Suazilândia, e confessou até uma pontinha de inveja sua. Alberto João elogiou, particularmente, o seu modo visionário de governar, numa referência ao seu projecto de lei para travar a sida no seu país - em cujo articulado se previa a proibição de relações sexuais durante 5 anos por parte de todas as mulheres solteiras, tendo-se previsto igualmente a obrigatoriedade de as virgens usarem vestimentas azuis e pretas com os dizeres "não me toque", sendo que as comprometidas e as maiores de 19 anos teriam cores diferentes. Ficou estabelecida uma vaca como multa para os infractores. João Jardim elogiou, por outro lado, a rica tradição cultural que consuetudinariamente se fortalece naquele país. Manifestações artísticas anuais como a dança das virgens com os seios descobertos para o monarca escolher a sua próxima esposa (segundo os últimos relatos já ia em 13 casamentos aos 36 anos; o seu pai casou perto de uma centena de vezes), fazem daquele próspero reino o sonho de Alberto João para a Madeira.
Isto, no primeiro trago. Com o passar dos anos o efeito do soro tem-se acentuado, e Alberto João Jardim já não se controla.

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