Jornalismo Mercenário 2
1. Mais um caso de mau “jornalismo” e logo vindo do meu jornal favorito. Noticiou o “Público” que Sá Fernandes mantinha negociações secretas com o BE tendo em vista o patrocínio desta organização partidária à sua candidatura para a Câmara Municipal de Lisboa. Mais: assegurava que Francisco Louçã e Sá Fernandes eram amigos de infância! Prontamente, o candidato independente e o dirigente bloquista desmentiram a “notícia” e esclareceram que nem sequer se conheciam, quanto mais serem amigos de infância! Para além de terem concedido nos termos da lei o direito de resposta, seria bom que o diário tornasse bem claro o que esteve na origem de erro tão grosseiro, o qual cheira a manipulação informativa que tresanda. Seria um desgosto para muitos de nós que o exemplar “Público” degenerasse em tablóide ou em órgão de contra-informação. 2. Ribeiro e Castro precipitou-se a anunciar que a máscara do candidato Sá Fernandes havia caído. Talvez fosse o momento do líder do CDS-PP envergar a máscara da vergonha. Bom! Sempre pode reciclar o dito apontando-o para os seus correligionários Nobre Guedes e Abel Pinheiro, que, esses sim, acabaram agora mesmo de ser desmascarados. 3. Sá Fernandes só há um! Miséria de país... |
Comments on "Jornalismo Mercenário 2"
A luta pelo scoop jornalístico, pela grande manchete leva a que se esqueça toda a deontologia deste ramo. Vale tudo, inclusive mentir ou enganar.
Porquê? Porque é preciso maximizar os lucros e manter os leitores interessados. Se uma história vende muitos jornais, uma história que se prova falsa e que requer um desmentido ou afins venderá ainda mais jornais. "All publicity is good publicity".
Prometeu
Baseando-me apenas nesta notícia, está-me a querer parecer que temos mais um "24 Horas" à venda nas bancas.
Felizmente ainda não, Maranhão. No Público, estas notícias são a excepção e não a regra.