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sábado, julho 16, 2005

Marina da Barra

Comments on "Marina da Barra"

 

Blogger AA said ... (julho 17, 2005 5:19 da tarde) : 

Desconheço por completo o problema; contudo o artigo só dignifica este blogue. Não percebi, contudo, qual é a posição oficial das autoridades competentes sobre este assunto...

Um abraço,

AA

 

Anonymous Anónimo said ... (julho 17, 2005 10:34 da tarde) : 

Talvez não saibam, mas Ribau Esteves foi um dos poucos entusiastas de Santana Lopes, tendo chegado a pedir o afastamento do partido de todos os criticos do então primeiro-ministro

 

Blogger David Afonso said ... (julho 18, 2005 12:33 da manhã) : 

Caro António Amaral

A posição oficial das entidades competentes é desde do início do processo ambígua (como se vê pela contradição existente na própria legislação). Contudo, a administração central, pelos orgãos competentes já "chumbou" por duas vezes projectos para a Marina da Barra (nesta última vez, curiosamente, por Isaltino Morais). Na administração local a posição da autarquia é clara: impor o projecto a qualquer custo. O ponto actual da situação não conheço, mas creio que se está a atravessar por um período de incubação e quando as condições se mostrarem favoráveis os promotores do projecto tratarão de o ressuscitar. Talvez as próximas eleições autárquicas nos tragam novidades.

 

Blogger AA said ... (julho 18, 2005 12:10 da tarde) : 

Obrigado. Mantenham-nos a par da questão!

 

Anonymous Anónimo said ... (julho 19, 2005 9:44 da manhã) : 

A situação actual é precisamente a de incubação da responsabilidade do consórcio que ganhou a concessão, que, se quiser, poderá apresentar um novo projecto, elaborar o devido EIA e tentar novamente, mas que só com uma alteração muito significativa ao anterior projecto poderá passar em sede de Processo de AIA.
No entanto, o que o governo deveria fazer era, com base no resultado do anterior Processo de AIA, reconhecer que o que concessionou no Decreto-Lei n.º 507/99 de 23 de Novembro nunca poderá ser construído como tal, e então, por um novo decreto-lei, anular (ou alterar) os termos da concessão anteriormente atribuída de forma a não concessionar qualquer construção de imobiliário no domínio público hídrico e diminuir radicalmente a concessão de amarrações.
Mas o Eng. Ribau Esteves não desiste, e pela sua mão como Presidente da AMRIA, está neste momento e até 22 de Julho (é já dentro de dias o fim do prazo) em dicussão pública (é possível a qualquer um apresentar reclamações) o Plano de Ordenamento Multimunicipal da Ria de Aveiro (salvo erro o primeiro do género no país), no qual o anterior projecto é enquadrado, o que é muito mau já que aumentará o número de instrumentos legais que pretendem legalizar tal monstro de destruição e de NÃO interesse público.
O que é aceitável que se desenvolva são mais ancoradouros de pequena dimensão que, de facto, sirvam o interesse das populações no usufruto deste bem precisoso que é a Ria de Aveiro.

 

Blogger David Afonso said ... (julho 19, 2005 2:35 da tarde) : 

O que foi dito neste comentário é de grande gravidade! Ribau Esteves não pode condicionar desta forma o fututo das populações ribeirinhas! Quando os autarcas são o melhor amigo dos promotores imobiliários, contra tudo e contra todos, é a própria democracia que está em risco! Creio que é nossa obrigação fazer alguma coisa! Mas... o quê? Aceitam-se sugestões.

 

Anonymous Anónimo said ... (julho 21, 2005 11:38 da manhã) : 

Denunciando este como outros casos. Octávio Lima (ondas2.blogs.sapo.pt)

 

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