Portugal De Hoje Visto Por Um Marxista Exaltado
«A dinâmica evolutiva resulta de um processo dialéctico em que cada modo de produção encontra a sua génese no desenvolvimento histórico das contradições do modo imediatamente anterior. Deste modo, o desenvolvimento das forças produtivas, constituídas pelos meios de produção e pela força de trabalho, desagua, a dado passo da História, numa contradição entre estas e as relações desenvolvidas entre pessoas e meios de produção - as relações sociais de produção, que se cristalizam nas formas de propriedade. Assim, para que um modo de produção seja capaz de assugurar o pleno aproveitamento dos seus meios de produção, é necessária a correspondência entre forças produtivas e relações sociais de produção. Ora, em Portugal, essa correspondência não se verifica. Os nosso operariado é permanentemente explorado por este sistema capitalista opressor que vê apenas no lucro o seu móbil e no desrespeito pelos direitos dos trabalhadores o seu passatempo. Nos últimos anos houve um enorme progresso das forças produtivas, enquanto as relações sociais de produção estagnaram, camaradas. Estamos a entrar num período transitório de democracia avançada para o comunismo, de revolução social. Apelo, pois, à vossa consciência de classe, caros trabalhadores, para fazer avançar o motor da História. A abolição da propriedade privada e do direito sucessório deverão ser as nossas duas primeiras metas. Ninguém jamais calará a voz da classe operária! Viva o marxismo!» Etiquetas: Humor, Momento leve |
Comments on "Portugal De Hoje Visto Por Um Marxista Exaltado"
O texto está entre aspas, pelo que presumo que não é da tua autoria... De quem é esta pequena pérola?
Não, David. O texto está entre aspas mas é, in toto, da minha autoria, 100%. Coloquei-o entre aspas porque quem está a narrar é um personagem meu, precisamente o sr marxista exaltado.
Bolas!... Pedro, o transformista!
A dinâmica rebarbativa resulta de um processo dialéctico em que cada negação de reprodução encontra sempre uma contradição à negativa anterior.
Assim, o desenvolvimento das forças fecundativas constituídas por meios de adequada reprodução e à força de algum trabalho, desagua, a dado passo, num
combinação entre estas como resultado desse desenvolvimento ofegante entre as pessoas e os meios de reprodução – as relações sexuais de procriação culminam numa forma de saciedade.
Ora, em Portugal, nem sempre se verifica essa correspondência. A nossa operariada é permanentemente explorada por este sistema copulista opressor que às vezes vê o ignóbil lucro no desrespeito pelos direitos das trabalhadoras usufruírem desse passatempo por sua iniciativa privada.
Nos últimos anos houve um enorme progresso de falos produtivos enquanto que, lamentavelmente, as relações sexuais de procriação estagnaram! Estamos, pois, em trânsito para um homossexualismo de índole social. A abolição da vulvacracia privada e do direito dispositório deverão ser das primeiras metas. Ninguém entupirá de vez a cloaca operária!
Viva o machismo!
Já me ri hoje, kalonge. Estiveste bem.