Do Teatro Do Poder
(Depois de uma prolongada hibernação este verão, revitalizo os mecanismos sem órgãos com um pouco de óleo nas engrenagens...) Assim as superfícies chocam (colidem) querendo definir territórios. Com suas fronteiras passivas e activas. As suas zonas de interesses, de amor e guerra. Fronteiras admiráveis, amigáveis, de interesses, aliadas ou inimigas. Superfícies de camuflagem. São teatros de representações invisíveis. Aqui é o real que pesa. Cabe o falso e a representação… aparecem órgãos reguladores, autoritários, verdadeiras autoridades, especialista e especialidades. Carimbo do genuíno. E ele sabe que só a imagem existe e prevalece, só a imagem é que dinamiza o real da irrealidade do jogo que não se vê. E que quer permanecer invisível... Mas, só por si, as imagens nada põem em movimento. Será preciso um álbum de colecção, uma multidão, um cinema. Elas ligam-se e passa-se de uma para outra, elas relacionam-se e fazem estremecer os caroços. Elas não são aquilo que são, apontam para outro lado, isso acontece naturalmente. Rastos e sinais, ainda se olha para o céu à busca ou à espera deles... e a sinalização faz-se com corpos, imagens e som, sem esquecer o bom vinho... |
Publicado por Anónimo às 01:32
Comments on "Do Teatro Do Poder"
Por pouco me esqueci que existias neste blog! Seja bem vindo!