Leituras
Relendo Herberto encontro a fábula da corrupção: «Um polvo de um aquário público está a comer-se a si próprio. Devora-se à velocidade diária de meia polegada. O polvo começou a comportar-se de maneira bizarra há cerca de uma semana, e dois dos seus tentáculos já se encontram devorados até meio. Acabará por morrer meio comido por si mesmo. A razão do comportamento do polvo é desconhecida.» Herberto Helder – Photomaton & Vox; Lisboa: Assírio & Alvim, 1995 (3.ª edição) |
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