O Dolo Eventual convida todos os seus leitores ao envio de fotografias de rotundas de todos os pontos do país, com referência, se possível, à sua localização (freguesia, concelho, distrito), autoria da foto e quaisquer dados adicionais para rotundas@gmail.com
Looking For Alexander (Can.) de Francis Leclerc The Bow (Cor. Sul e Japão) de Kim Ki Duk Adam's Apple (Din.) de Anders Thomas Jensen Edison (EUA) de David Burke Dumplings (HK) de Fruit Chan Frostbiten (Sue.) de Anders Banke Three... Extremes (HK, Jap. e Cor. Sul) de Takashi Miike, Chan-Wook Park e Fruit Chan Simpathy For Lady Vengeance (Cor. Sul) de Chan-Wook Park Cineastas Vs Magnatas (Esp.) de Carlos Benpar The Rider Named Death (Rus.) de Karen Shakhnazaroz A Quiet Love (Ale.) de Till Franzen Saint-Martyrs-Des-Damnés (Can.) de Robin Auber Hair High (EUA) de Bill Plypton Aurora (Ale.) de F.W. Murnau Fausto (Ale.) de F.W. Murnau
The Day The Earth Stood Still (EUA) de Robert Wise
Este ano não me estiquei muito. Pouco tempo e algum cansaço impediram-me de ver os cerca de 30 filmes que me são habituais de há 15 anos para cá. Desta vez não tive pachorra para mais. Tenho a impressão de que o Fantasporto se está diluindo, perdendo a ponta por onde se lhe podia pegar (não obstante os recordes de audiência batidos). Tanto é assim que preferi em algumas situações a companhia de Murnau do que me arriscar a ver um mau filme. Na verdade, o boato de que todas as sessões tinham um filme, era manifestamente exagerado, como se viu com a exibição de Edison de David Burke, uma das piores coisas que alguma passou no Fantas. Escarrar seria um elogio. A minha selecção, que se refere apenas aos que eu vi e excluindo os filmes extra-concurso, é a seguinte: O Melhor foi Adam's Apple (Din.) de Anders Thomas Jensen, o qual ganhou justamente o «Prémio Semana dos Realizadores» e o de «Melhor Argumento»(aliás, tratou-se de um dos poucos filmes com um argumento); O Segundo Melhor foi A Quiet Love (Ale.) de Till Franzen, que também mereceu o prémio «Melhor Fotografia». Podia aqui indicar as produções orientais, mas este ano aborreci-me com todas. Sempre mais do mesmo. Um mistério é o Grande Prémio da Secção Oficial do Cinema Fantástico atribuido a Frostbiten (Sue.) de Anders Banke, que nem chega a ser um filme. Uma manta de retalhos de lugares comuns e estafados. Tudo o que já viu sobre vampiros e adolescentes está lá. A única novidade é que o cenário é a Suécia. Sim, que entusiasmo... Para o ano há mais. Até lá espero deixo aqui o meu recado à organização: Quem tudo quer, tudo perde.
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