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sábado, junho 17, 2006

Os novos escritores portugueses

Comments on "Os novos escritores portugueses"

 

Blogger Mário Almeida said ... (junho 17, 2006 7:03 da tarde) : 

Já fui muitas vezes testemunha de defesa da empresa onde trabalho e devo dizer que muitos depoimentos poderiam ter sido facilmente dados por escrito sem prejuízo da Verdade.

Se a partir de agora vão-me passar a dizer o que tenho que escrever, até aqui era-me dito o que eu tinha que dizer. Ou sou caso único ? Se sou, acho até que vou ficar a ganhar. O depoimento é escrito no escritório do advogado e eu tenho apenas que o assinar.

Mas lei refere-se a todos os testemunhos ? Em processos cíveis e criminais ? Onde está em causa a prisão de uma pessoa e onde está em causa a condenação de uma empresa em pagar uma dívida ?

Não há uma diferença do tamanho do mundo ?

 

Blogger Pedro Santos Cardoso said ... (junho 17, 2006 7:29 da tarde) : 

Mário,

trata-se apenas de processos cíveis.

Se tem a óbvia vantagem, como dizes, de facilitar a vida às pessoas, que não terão de faltar ao trabalho, etc, tem uma desvantagem que supera qualquer vantagem: embora saibamos que muita gente mente em tribunal, boa parte das pessoas tem dificuldade em mentir a atrapalha-se facilmente. Basta uma boa inquirição para que se descubra a mentira e se averigue da credibilidade do testemunho. O que acabou de fazer, foi a institucionalização total da mentira nos processos cíveis.

 

Blogger Mário Almeida said ... (junho 17, 2006 8:46 da tarde) : 

Se é só cíveis fico mais descansado, apesar de tudo.

Mas compreendo o teu ponto de vista, que é de advogado. Manifestamente não são boas notícias para vocês.

Mas também presumo que esteja previsto que o juíz, ou até o advogado da parte contrária, possam, por acharem pertinente, convocar a testemunha.

Em que termos é que a lei vai conseguir definir a pertinência é que pode ficar complicado.

 

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