A culpa é do sr. Tó Zé e da chinesa Wu Li
 O inefável presidente do governo regional da região autónoma da Madeira considera, mais uma vez, uma atitude desleal, que revela falta de patriotismo, a do Ministro das Finanças - a de vir agora meter o bico onde não é chamado, afirmando que o rigor orçamental é para todos. Primeiro, escreve a Sócrates indignado com a possibilidade de uma discriminação positiva em favor da região dos Açores na revisão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas. Depois, vem dizer que nunca escreveu tal carta - o que se compreende, dado o seu avançado estado de decomposição. A seguir, diz que afinal sempre enviou uns ofícios a Sócrates. Por fim, não terá ficado contente com a resposta. Bom, miudezas à parte. O que é certo é que é uma injustiça de todo o tamanho que uma região sujeita aos constrangimentos da periferia, como é o caso da Madeira, seja tratada desta forma. A Madeira possui uma dívida bagatelar de pouco mais de uns parcos 1250 milhões de euros - responsabilidade exclusiva do Sr. Tó Zé, o talhante, e da chinesa Wu Li, a dona da loja de conveniências - e o seu líder necessita de dinheiro para acudir às mais elementares despesas com o bem-estar do seu povo, como é o caso de milhares de bandeirinhas para os festejos da autonomia, iguaria essencial à alimentação dos madeirenses. |
Publicado por Pedro Santos Cardoso às 14:14
Comments on "A culpa é do sr. Tó Zé e da chinesa Wu Li"
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Anónimo said ... (julho 18, 2006 8:29 da tarde) :
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Pedro Santos Cardoso said ... (julho 18, 2006 8:51 da tarde) :
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Anónimo said ... (julho 18, 2006 11:11 da tarde) :
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Anónimo said ... (julho 18, 2006 11:49 da tarde) :
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Pedro Santos Cardoso said ... (julho 19, 2006 12:24 da manhã) :
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Ant.º das Neves Castanho said ... (julho 19, 2006 4:54 da tarde) :
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Anónimo said ... (julho 19, 2006 4:59 da tarde) :
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Anónimo said ... (julho 19, 2006 5:07 da tarde) :
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Pedro Santos Cardoso said ... (julho 19, 2006 5:57 da tarde) :
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Anónimo said ... (julho 20, 2006 1:12 da manhã) :
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Anónimo said ... (julho 20, 2006 4:14 da tarde) :
post a commentEleito sucessiva e democráticamente, o dr Alberto joão é, convenhamos uma das mais respeitáveis figuras da nossa democracia, com uma virtude bastante rara num político: espontaneidade e sinceridade, aliadas a uma vontade férrea de defesa dos interesses das populações que o elegeram. Mas claro, há quem não goste...
Não confundamos espontaneidade e sinceridade com populismo e palhaçada e defesa dos interesses de uma população com verborreia agressiva e parola. O passivo da região fala por si.
Claro que fala caro Pedro. PIB per capita superior ao resto do País, melhores índices de salubridade, melhor qualidade de cuidados médicos, região do país com maior proporção de leitores de jornais diários e de semanários, melhor proporção de licenciados por 100 habitantes, chega?
A Madeira é uma puta cara!
Caro Semelha:
«A dívida total dos municípios da Madeira ascendia a 161,9 milhões de euros em Dezembro de 2003, representando 95% da receita arrecadada naquele ano, segundo o relatório do Tribunal de Contas (TC), ontem divulgado. Entre 1998-2003 a dívida das câmaras madeirenses aumentou 144%.
O maior peso da dívida total sobre a receita foi registada em Machico (135%) e o menor rácio foi apurado na câmara de São Vicente (40%), enquanto que no Funchal este indicador ascendia a 109%. Cerca de 47% da dívida administrativa apurada em 2003 estava concentrada no Funchal (42,1 milhões de euros). Em quatro anos, as dívidas aos fornecedores das câmaras da Madeira aumentaram 126% (49,8 milhões de euros) . Ainda assim, entre 2000 e 2003, a taxa de crescimento da dívida administrativa na globalidade dos municípios foi inferior à da dívida administrativa da Região Autónoma da Madeira (306%).
No relatório, o TC recomenda às câmaras regionais a instituição de mecanismos mais exigentes em matéria de orçamentação por forma a equilibrar a capacidade de assunção das despesas com as reais disponibilidades de receita. O TC refere ainda a necessidade de reduzir o volume de encargos assumidos e não pagos, minorando os efeitos negativos dos atrasos de pagamento aos fornecedores. Por outro lado, diz o TC, deverá ser reequacionado o envolvimento dos municípios nos contratos de factoring.»
Por mim, caro José, independência para a Madeira, já!
Subscrevo o grito do Ipiranga madeirense e espontaneamente sugiro a sua candidatura a membro da Organização de Unidade Africana, com o democrático, virtuoso e convenhamos responsável e autêntico nome de República das Bananas da Madeira.
E, na parte que me toca enquanto contribuinte forçado para ela, torneira fechada imediatamente!
Se a Madeira não quer ser Portugal, Portugal está-se marimbando para a Madeira. É mesmo para o lado em que dormirá mais descansado...
Bananistas: larguem-nos mas é a braguilha (e a carteira) a façam-se à vida!
«vontade férrea de defesa dos interesses das populações que o elegeram»...
... ou antes «dos representantes dos interesses que o elegeram»?...
Mas os madeirenses não têm culpa nenhuma, nós é que somos os "bananas" por deixarmos esta situação continuar sem nos revoltarmos de vez!
O nome proposto pelo Castanho, futura insígnia de uma Madeira independente, é excelente: República das Bananas da Madeira.
PURA ENVIDIA!
Endívias? Ou antes... um prato de LENTILHAS, a partir de agora?
Façam-se à vida, comedores de semilhas...