Abraço sentido
 Há abraços quem têm um preço. E independentemente da postura que um primeiro-ministro deve ter em relação ao presidente de um outro país, onde curiosamente vive uma grande comunidade de portugueses, deve saber que o excesso de entusiasmo pode ser mal interpretado e neste caso abusivamente utilizado.Chavez não se deve levar muito a sério. Aliás o maior erro que se pode fazer em relação a este tipo de figura, que mais tarde ou mais cedo acabará vítima de si próprio ou de um qualquer golpe militar, é dar-lhe demasiada atenção. Muito embora o folclore se possa tornar perigoso. Mas é inegável que Sócrates foi imprudente e até mesmo ingénuo. |
Publicado por José Raposo às 12:26
Comments on "Abraço sentido"
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Pedro Santos Cardoso said ... (setembro 28, 2006 4:41 da tarde) :
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José Raposo said ... (setembro 28, 2006 9:56 da tarde) :
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Pedro Santos Cardoso said ... (setembro 28, 2006 10:44 da tarde) :
post a commentQuanto a mim, Sócrates não foi ingénuo, muito menos imprudente. Um primeiro-ministro deve primar por manter boas relações com qualquer país, independentemente do seu regime. Ainda para mais, quando se trata de um país onde residem milhares de emigrantes portugueses. Ou o indicado seria Sócrates não apertar a mão de Chávez, a pretexto de que mais tarde poderia haver fotografias espalhadas pelo mundo?
Mas, claro, uma coisa é um aperto de mão, outra a exploração a que Hugo Chável a votou. Esse, sim, andou mal.
Pedro, estás a confundir boas relações com abraços...
Talvez haja muito boa gente que defenda que esse sujeito nem devia ser recebido pelo Sócrates. Eu não faço parte desse grupo. Mas considero que existe uma grande diferença num cumprimento e numa conversa entre governantes de dois países que até têm interesses comuns e um abraço como aquele que deram como se dá aos grandes amigos.
É um abraço normalíssimo, em política. Aliás, nem foi este abraço o explorado nos outdoors por Chávez.