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segunda-feira, setembro 25, 2006

As duas faces da moeda

Os resultados da comissão que estudava a administração pública são aqueles que já se esperavam. Aliás até nem se percebe muito bem porque razão se pagou a mais uma comissão para dizer o óbvio.
A máquina do estado é pesada, burocrática, confusa, tem gente a mais, sai demasiado cara e não produz nada de particularmente significativo em termos de desenvolvimento do País. É mais um travão que uma alavanca, mas isso já todos sabíamos.
Outras coisas que também são óbvias, são o acordo do governo em relação às medidas propostas pela comissão e a oposição dos sindicatos da administração pública.
Mas na realidade todos trabalham sobre o medo. Governo e sindicatos fazem todos os esforços para manter um clima de desconfiança e de medo recíproco pois é aí o único local onde alguém pode fazer vingar as suas ideias. O governo pretende alimentar o medo da incerteza no futuro e os sindicatos pretendem alimentar o mesmo medo como factor dinamizador de intervenção.
O governo diz: É melhor começarem a aceitar as nossas regras senão vamos pôr-vos todos a mexer. Sindicatos dizem: Eles vão pôr-vos a mexer por isso não aceitem as regras deles.
E pelo meio os do costume, que continuam a ter de enfrentar dia a dia os milhares de volumes de requerimentos e certidões sem saber bem se amanhã o serviço onde trabalham não será extinto.

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