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terça-feira, outubro 24, 2006

Em Coimbra


Este Sábado fui a Coimbra. Já não ía lá há algum tempo, mas desta vez não tinha como dizer não. Tratava-se da inauguração de duas exposições: “Busca-Polos” que congrega criadores que gravitaram em torno do Salão Olímpico no Porto e que expõem agora em simultâneo em Guimarães no Centro Cultural de Vila Flor e em Coimbra no Pavilhão Centro de Portugal; e “Condições de Possibilidade” de Jorge Molder no CAV.
No que diz respeito à primeira, não diria que se trata de uma exposição “a não perder”, mas se passarem por Coimbra não perderão nada em dar lá uma saltada. Quanto a Jorge Molder, saí de lá maravilhado. Apesar de conhecer alguns dos trabalhos já expostos, a impressão é sempre enorme. Não me consigo fartar de Jorge Molder. Seja lá onde for que estejam, no Algarve, em Braga ou em Lisboa, tirem um dia ou dois e vão lá que vale mesmo a pena (e já agora, no pátio do CAV poderão admirar a obra que Cabrita Reis ofereceu à cidade de Coimbra e que a autarquia – a tal que pretendia que a cidade fosse capital europeia da cultura... - deitou ao abandono).
Esta é a Coimbra de que gosto. A Coimbra de que não gosto: ao lado do CAV alguns “estudantes” devidamente fardados enchem a Taberna da Chaminé e alguns até se sentam por ali nos passeios com as garrafas de cerveja na mão. Espalhafatosos e barulhentos. Mesmo ao lado decorre a inauguração da exposição de Jorge Molder, um dos mais importantes artistas plásticos portugueses, durante a qual decorre um concerto de The Legendary Tiger Man (excelente escolha: ambos são one man show), um dos mais interessantes projectos musicais da actualidade. Os dois eventos são de entrada livre e encontram-se amplamente divulgados na cidade e na imprensa. Mas os “estudantes” preferem o atávico bagaço e a boçalidade. Talvez desconhecessem que o bar, nessa noite, era aberto...

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