Dolo Eventual

David Afonso
[Porto]
Pedro Santos Cardoso
[Aveiro/Viseu]
José Raposo
[Lisboa]
Graça Bandola Cardoso
[Aveiro]


Se a realização de uma tempestade for por nós representada como consequência possí­vel dos nossos textos,
conformar-nos-emos com aquela realização.


odoloeventual@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue Grandes Dramas Judiciários

Visite o nosso blogue metafísico: Sísifo e o trabalho sem esperança

O Dolo Eventual convida todos os seus leitores ao envio de fotografias de rotundas de todos os pontos do país, com referência, se possível, à sua localização (freguesia, concelho, distrito), autoria da foto e quaisquer dados adicionais para rotundas@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue As Mais Belas Rotundas de Portugal


Powered by Blogger


Acompanhe diariamente o Dolo Eventual

segunda-feira, outubro 16, 2006

Nobel

Wangari Mattai e Muhammad Yunus foram premiados nos últimos três anos com o prémio anual da academia Nobel para a Paz. No entanto este prémio parece estar a sofrer alterações significativas quanto à sua substância, uma alteração quanto aos fundamentos da atribuição deste prémio.
O desenvolvimento sustentável, e o combate à pobreza passaram ao longo do tempo a ser vistas como formas de lutar pela paz sem que os seus protagonistas alguma vez tenham tido necessidade de pegar numa arma.
Geralmente assistimos à atribuição do prémio Nobel a organizações ou pessoas que se destacaram na luta dos seus povos pela autodeterminação e independência. Pessoas que promoveram conversações de paz entre partes beligerantes, resistentes pelas suas causas ou pelos direitos humanos dos seus povos.
Certamente devido a uma mais lata interpretação do terrorismo depois do 11 de Setembro e da constante luta sobre o conceito “terrorista vs freedom fighter”, a academia acabou por preferir não fazer escolhas polémicas passíveis de criticas pelo mundo inteiro.
Assim optou, a meu ver bem, por deixar claro que a paz se alcança de outras formas mais sustentáveis e duradouras. E nelas está o combate à pobreza que continua a ser o dia a dia de quase dois terços do planeta.
A desigualdade social e o profundo fosso que existe entre países ricos e pobres são a principal causa dos conflitos mundiais e premiar este esforço pelo fim da pobreza com base num instrumento financeiro que tantos achavam irresponsável, é muito importante.

Comments on "Nobel"

 

post a comment