Dolo Eventual

David Afonso
[Porto]
Pedro Santos Cardoso
[Aveiro/Viseu]
José Raposo
[Lisboa]
Graça Bandola Cardoso
[Aveiro]


Se a realização de uma tempestade for por nós representada como consequência possí­vel dos nossos textos,
conformar-nos-emos com aquela realização.


odoloeventual@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue Grandes Dramas Judiciários

Visite o nosso blogue metafísico: Sísifo e o trabalho sem esperança

O Dolo Eventual convida todos os seus leitores ao envio de fotografias de rotundas de todos os pontos do país, com referência, se possível, à sua localização (freguesia, concelho, distrito), autoria da foto e quaisquer dados adicionais para rotundas@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue As Mais Belas Rotundas de Portugal


Powered by Blogger


Acompanhe diariamente o Dolo Eventual

quinta-feira, novembro 23, 2006

Nos recursos somos os maiores

Afinal, (só) no que diz respeito aos processos e decisões de primeira instância é que Portugal ainda tem de ter uma justiça mais célere (e diga-se, já agora, que são estes o grosso que entope a máquina judicial), comparativamente com outros países da União Europeia. Como nos recursos para o STJ temos a medalha de ouro, com uma média de 5 meses, à frente de Espanha e França, parece que tudo quanto se diz acerca do nosso sistema judicial é uma falácia, composta de falsos “clichés”, estando na verdade o nosso país e passo a citar Sua Excelência o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Noronha do Nascimento: “(…) muito à frente (…).” Por isso, litígios cíveis que se arrastam durante anos e com juízes diferentes; inquéritos abertos, muitas vezes estagnados, que não respeitam o prazo regra de 8 meses para serem conclusos e para que haja promoção de acusação ou arquivamento; julgamentos sem fim à vista, prejudicando o principio da imediação; fugas de informação quando os processos estão em segredo de justiça, vazando para a comunicação social nomes e detalhes em investigação, criando muitas vezes a empatia no público e logo depois a saturação do tema; perícias que tardam a ser realizadas, impedindo que todo o processado avance e advogados ao serviço dos tribunais e dos cidadãos a custo zero para o Estado, é apenas mais uma mania que a opinião publica tem de dizer que está sempre tudo mal.

Comments on "Nos recursos somos os maiores"

 

post a comment