O Dolo Eventual convida todos os seus leitores ao envio de fotografias de rotundas de todos os pontos do país, com referência, se possível, à sua localização (freguesia, concelho, distrito), autoria da foto e quaisquer dados adicionais para rotundas@gmail.com
1. Gostei na ideia de um Livro Branco para o Porto aqui lançada por Nuno Cruz. Parece-me ser um forma inteligente de influenciar os programas eleitorais do partidos para as próximas autárquicas e de promover o debate e a acção sobre a cidade. Está na hora de a sociedade civil se organizar e de assumir a sua maioridade. A partir deste blogue surgirão dentro em breve as Jornadas de Reabilitação Urbana (JRU), das quais poderão sobrevir algumas reflexões e sugestões que se enquadrariam perfeitamente dentro do espírito de um Livro Branco para o Porto.
2. Lido na Dia D (5.1.2007):
«MICROCRÉDITO NOS BAIRROS DA CAPITAL O Millenium bcp Microcrédito e a Gebalis, empresa que gere os bairros municipais de Lisboa, chegaram a um acordo de cooperação com o objectivo de desenvolver e incentivar o empreendorismo na capital. Este instrumento de financiamento deverá servir de alavanca á criação de micro-empresas e de auto-emprego. O processo passa pela identificação, estímulo e apoio à capacidade de iniciativa e vocação empreendedora dos moradores dos bairros sociais de Lisboa e será desenvolvido em conjunto com actividades de apoio: acções de formação destinadas a potenciais promotores de projectos, apoio técnico à formalização das candidaturas, ao financiamento e o acompanhamento na fase de lançamento e consolidação das iniciativas. Através de um outro acordo, celebrado entre o Instituto do Emprego e Formação profissional (IEFP) e a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC), foi duplicada a quantia máxima permitida para o microcrédito. Assim, o montante passou de 5,8 mil para 12 mil euros. Com esta medida, as duas instituições pretendem promover a integração no mercado de trabalho dos grupos socialmente desfavorecidos».
E a Câmara do Porto, que é o maior senhorio da País, o que pensará desta medida? Seria uma gota no oceano dos bairros sociais, mas será de desprezar? E a reabilitação da Baixa? Não passaria pela recuperação dos que ainda lá vivem, nomeadamente na Sé? Ficaria muito satisfeito em ver a PortoVivoSRU a promover um programa deste género. Afinal de contas, também não será esta uma outra modalidade de cativação investimento privado?
3. Sugestão: nos novos espaços comerciais/culturais da rua do Almada, uma exposição fotográfica em torno do Cerco, da Pasteleira e do Lagarteiro. A não perder na nova sede da Embaixada Lomográfica no Porto (agora na rua do Almada), 555, 446, Pedras e Pêssegos, LouieLouie, Zona 6 e Maria Vai com as Outras. A lógica deste comércio é realmente outra...
Comments on "Livro Branco, Microcrédito e Rua do Almada"