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terça-feira, janeiro 16, 2007

Missão: Baralhar e confundir

Para quem assiste à estucha que sempre foi o programa da Fátinha calcula que já deveriam estar resolvidos todos os problemas do país. Afinal todos os diagnósticos e todas as soluções, foram devidamente esclarecidas no programa, por inúmeros defensores, das mais inteligentes às mais estúpidas soluções. Tudo isto faz parte de um novo estilo de comunicação. A comunicação espectáculo. Não é suficiente falar sobre assuntos que interessam ao país. É importante que eles sejam polémicos porque se não forem a apresentadora fará um esforço tremendo para se justificar com a “Vox Populi” para dizer as maiores barbaridades que deve ter ouvido no seu trabalho de investigação lá no café da esquina. Aliás é comum ouvir-se a senhora a dizer: “não sou eu que acho, é o que se ouve por aí...”.
Eu até sou um gajo interessado em diagnóstico de problemas e disposto a discutir soluções, mas confesso o meu actual estado de perplexidade com a inutilidade do programa. Não haverá um único português que assista aquilo que não esteja absolutamente perdido e baralhado com a situação actual do país, o esclarecimento é francamente pouco para a duração do programa e no final de contas o assunto é sempre o mesmo, défice, défice, défice. Dê lá as voltas que der, tudo vai acabar na OTA e no TGV, na inflexibilidade do mercado de trabalho e nos milagres económicos dos outros, e não se consegue avançar daí.
Não sei quais são as audiências do programa, mas estou convencido que quem vê tem pesadelos nas noites de segunda-feira. Eu tenho.

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