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O INE acabou de publicar os indicadores ambientais NAMEA 1995-2004. Neste estudo ficamos a saber, por um lado, que durante esse período a emissão de gases de efeito estufa (GEE) tem vindo a acompanhar o crescimento do PIB, mas, por outro lado, nesse mesmo período parece ter havido um aumento da eficiência ambiental. Nem tudo são más notícias, portanto. Apesar disso, não consigo tirar os olhos deste quadro. É o retrato de um país que se perdeu na fúria do betão. Reparem como a "Construção" aparece como a única actividade económica (com excepção de um muito vago "Restantes serviços") em que a produção de CO2 aumentou de uma forma regular ao longo desta década. De 262,8 toneladas produzidas por cada milhão de euros em 1995 chegamos, em 2004, às 466,1 ton./milhão de euros. Um pesadelo de eficiência ambiental.
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