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quarta-feira, março 21, 2007

Os porquês dele

Levanta-se uma pessoa de madrugada, ramelosa e de mau humor pra começar e lá se prepara muito a custo para sair de casa. Entro no carro e penso "ah, agora vou escutar na telefonia uns minutos de música inspiradora até estacionar o dito para apanhar o comboio rumo à Invicta". A coisa até que estava a correr bem quando sou assolapada por um mais um rasgo de insónia do markl. Hoje a questão era: "porque choramos quando cortamos cebolas?!" ao que prontamente respondeu, ou não tivesse ele resposta para todos os porquês ridiculos da vida, " porque temos pena delas". Não sei o que me caiu pior, a pergunta, a resposta ou o próprio ácido da cebola. Lá fez ele mais um rebuscado enredo em volta da cebola, trazendo à colação os primatas e seus hábitos de caça com as cebolas, então usadas como bicho de estimação. Ora, por fazer enredos rebuscados em volta de temas que não interessam a ninguém, por só ele se dar ao trabalho de escrever sobre isso e ter crónicas diárias na rádio, alguém me diz porque é suposto isso ter piada ou contribuir para o bom desenrolar do meu dia? Pois que podia ter mudado de estação e não tinha aqueles porquês a entrarem-me pelos ouvidos, pois que podia. Mas eu acredito ainda no Homem e suas capacidades, estou sempre à espera de ser surpreendida, contudo, em relação a este porquê, o próprio markl, ainda não foi desta.

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