De fato e gravata
Novas regras da língua portuguesa, a implementar em 2008: «GRAFIA No português lusitano: 1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" - que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo" 2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"» Escrever «de fato» em vez de «de facto» será um choque para mim. Havia necessidade? E afinal o que é «herva»? Etiquetas: Língua portuguesa |
Comments on "De fato e gravata"
Hehehehehe
Conferência de Imprensa do Bloco de Esquerda em 2008, para expor alguns fatos"
Após a conferência um jornalista reage indignado
"Então você convoca-nos para mostrar os "fatos" e aparece de camisa Lacose da Feira do Relógio e umas "sanjo" nos pés! E a gente a apostar se o "Fato" era Armani ou Gucci.
Já agora, os actuais "fatos" vão passar a "ternos"
Não quero ser fundamentalista até porque isto das linguas tem muito que se lhe diga e não podemos ver a coisa pelo português que se fala em Lisboa.
De qualquer forma não concordo que o "c" em facto, seja na realidade uma consoante muda. Acho que em liguagem até bastante corrente o "c" se acaba por ler sempre.
Eu por exemplo já estou a tentar inventar uma nova lingua, por isso é que dou erros :)
Luís,
ainda há Sanjo?
Não sei. Mas sei que a prespectiva de usar Sanjo, deve provocar calafrios ao Louçã.
Espero que ele leia estes comentários.
Concordo com o amigo Raposo: o C em facto não deverá cair porque não é uma consoante muda. Contudo, na essência, o post é certeiro: isto vai ser uma trampa para um gajo se habituar :)
Essas regras são um crime.
Daqui a pouco vão desaparecer com o HÁ e deixar tudo com o A.