Transe
António Marinho e Pinto e Manuela Moura Guedes. Que parelha. Desde o 11 de Setembro que não tinha aquele transe mental de que isto não está a acontecer. Excedeu-se, mais uma vez, o bastonário da Ordem à qual também pertenço. Não sou propriamente um apreciador do seu estilo. Mas tudo aquilo que disse - embora nunca o devesse ter dito -, toda a carga negra que colocou na voz, todo o momento é-agora-ou-nunca-que-lhe-digo-isto-ou-me-calo-para-sempre parecia ter vindo da minha garganta. É preciso um fim naquele jornalismo travestido. (Adivinha-se mais um comentário do marido, falando da isenção e rigor do Jornal Nacional e de mais um processo.) Mas tudo isto poderia ter sido evitado. Eu - mas trata-se apenas uma opção pessoal - jamais [não como diria Mário Lino] poderia vir a ser entrevistado por Manuela Moura Guedes. A recusa seria liminar. E o bastonário sabia bem o que a casa gasta. ![]() Depois do transe, veio Vasco Pulido Valente. E o mundo reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu. |
Comments on "Transe"
Foi um dos melhores momentos de tv dos últimos anos. Digno dos marretas :)