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sexta-feira, agosto 28, 2009

Expectativas

Ontem na TSF Mário Bettencourt Resendes dizia que a jogada mediática do PSD em atrasar a apresentação do seu programa foi ganha por Manuela Ferreira Leite, porque alimentou uma expectativa como nunca se viu em torno de um programa partidário.
Está correcto, o momentum como agora se diz, foi do PSD ontem ao final da tarde. Mas este período de espera não foi totalmente criado pelo PSD nem gerido por Ferreira Leite. A certa altura a expectativa sobre o programa foi mais um efeito dominó gerado pela pressão mediática da comunicação social do que por estratégia partidária, até porque Manuela Ferreira Leite tentou por mais de uma vez combater o aumento de expectativas em relação ao seu programa, como na entrevista com a Judite de Sousa.
Mas agora que está lançado importa perceber se as expectativas estão à altura dos desafios lançados pela líder Social-democrata e claramente não estão.
Só alguém totalmente parcial pode considerar o programa do PSD como uma lufada de ar fresco, como já li na blogosfera. O programa motiva naturais comparações com o outro programa do outro partido de poder, independentemente dos sábios que o realizaram, e nessa comparação o programa do PSD em muitos aspectos não traz nada de novo, não foge das generalizações que os programas muitas vezes têm e esquece uma série de assuntos que se espera que um partido com ambições de poder tenha uma ideia por mais pequena que seja.
Aquilo que é totalmente claro é o que o PSD se propõe a não fazer, e isso constitui uma novidade no discurso político tal como o conhecemos. É a admissão que à política não compete ambição e sonho mas apenas gestão corrente, o que nos coloca perante a questão fundamental de saber para que servem os políticos e a política.

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