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quarta-feira, agosto 12, 2009

Jeitinho

Eu até compreendo e aceito que o governo português se tenha disponibilizado para dar uma mãozinha no encerramento daquela vergonha que é Guantanamo. Não posso esconder uma certa pontinha de orgulho por termos sido dos primeiros na União Europeia a disponibilizar-se e a levantar o assunto no conselho europeu, ainda que fique sempre com a ideia que este é um problema que nós e outros governos europeus ajudámos a criar e logo faz todo o sentido que nos esforcemos por salvar a face ajudando a resolvê-lo, sem que isso faça esquecer quem realmente o criou.
Mas fui apanhado de surpresa pelos acontecimento, como aliás tem vindo a ser costume nos últimos tempos. Estava convencido que iríamos receber prisioneiros, que viessem a manter a condição de prisioneiros após o devido julgamento em tribunais civis americanos, como me pareceu ter sido uma das promessas de Obama na campanha.
Mas não. Não só existem prisioneiros que estão presos quando deveriam estar soltos, pois não pende sobre estes qualquer acusação, como parece que continuam presos por impossibilidade de regressar aos seus países de origem, donde parece que a CIA os raptou.
Bom, é muito confuso. Especialmente porque me parece cada vez mais claro que estamos a fazer um favor à normal ignorância/arrogância americana, que não pretende ter nas suas ruas o equivalente a um ex-terrorista, que pode nunca o ter sido, mas nunca se sabe... Afinal o programa de protecção de testemunhas da CIA, não deve ser tão bom como parece nos filmes, se tem de os enviar para o estrangeiro.
No fundo parece-me que estamos novamente a dar um jeitinho ao amigo americano, do que a ter uma real intenção humanitária.

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