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sábado, setembro 12, 2009

O resultado

Há algumas coisas que saltam à vista neste debate. A primeira é logo que faltou a discussão de inúmeros assuntos de dizem respeito ao país e aos portugueses.
Nem por uma vez se falou de Política externa (à excepção daquele disparate espanhol) e nomeadamente do papel de Portugal na Europa cada vez mais alargada a leste, nem como cada um dos candidatos pensa a Lusofonia. Ficámos sem saber que ideia têm sobre a defesa nacional e a participação de tropas portuguesas em missões no estrangeiro. A segurança interna e o clima de insegurança não foram abordados e a justiça falou-se pelas razões erradas. Politica de costumes, que aparentemente tem feito correr tanta tinta, também não se falou nada, entre outros assuntos.
Para além disso não se falou de forma clara e esclarecedora de educação, saúde e investimento público.
A segunda é sobre os papéis que ambos desempenharam neste debate. Sócrates falou do que fez, e o que disse corresponde realmente a políticas que realmente fez, tenhamos que opinião tivermos sobre elas, e Manuela Ferreira Leite teve de defender-se em relação ao seu passado, à sua coerência e aos apontamentos nebulosos que possui no seu programa.
Quer se queira quer não, Sócrates jogou ao ataque e Ferreira Leite teve de estar constantemente a defender-se. Por isso o debate correu melhor a Sócrates, ainda que provavelmente não mude as intenções de votos já definidas.
O que não ficámos a saber neste debate é o que pretendem fazer para o futuro à excepção de uma ou duas notas de rodapé. Esta situação é mais dramática para Ferreira Leite que para Sócrates porque se os portugueses precisarem de saber o que pretendem para o futuro, podem tentar procurar as linhas programáticas de ambos e vão ter mais dificuldades em entender e compreender o programa do PSD.
Venha daí a campanha...

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