Complementaridades
Spain's and Portugal's population density: a digital elevation model (DEM) with overlay of stable night light Spain & Portugal: Percentage of Elderly Age 65+ in 1991 (Portugal), in 2001 (Spain) Para quem ainda não percebeu a importância estratégica da aproximação do Norte de Portugal à Galiza recomendo a leitura destes mapas (produzidos pela IIASA: International Institute for Appplied Systems Analysis). Se ignorarmos as fronteiras, o primeiro mapa demonstra uma continuidade de ocupação do território de todo o litoral que vai de Aveiro à Corunha. Em contraposição, encontramos um hiato entre o Norte e o Sul de Portugal. Como se tal evidência não bastasse, os mapas suplementares sugerem uma situação muito interessante: a população do Norte de Portugal é muito mais jovem do que a da Galiza. Atendendo ao facto de que as economias emergentes precisam de sangue novo (para produzir e para consumir) creio que poderemos ter aqui um caso de complementaridade muito especial. |
Publicado por David Afonso às 03:46
Comments on "Complementaridades"
Já repararam que o Porto fica perto de Madrid do que Lisboa?
Já reparei já... Porto Madrid são 554km e Porto Lisboa são 314km... É realmente verdade! E no mapa então nota-se mesmo a diferença.
Alguém de Setúbal que nasceu nos Acores e que não percebe o porquê da disputa Norte Sul.
Caro David já tinha visto
Não me oponho, considero só que é mais uma ideia balão.
Primeiro trata-se de uma união de facto, uma união comercial que será feita sempre que haja interesse em mercados comuns.
A união a Galiza não traz nada ao Norte de Portugal se Portugal não investir no seu proprio turismo e agricultura.
O Porto turistico é pequeno, precisamos expandir a atracção , para nos tornarmos tão atrativos quanto Galiza e a sua atratividade resulta da diversidade e expanção.
Não vamos continuar a adiar, a sonhar, a fazer o papel de coitadinho... nos temos poder para reclamar sem a protecção de alguem de fora do nosso país.
A união comercial , não depende de nada que não seja isso mesmo a prespectiva de rendimento.
Sou a favor de todas as uniões, agora não façam disso um casamento de papel passado, até porque as relações comerciais são efemeras.
A união sim, sem luta, são desnecessarias, vamos concentrar-nos na união ao norte , a todo norte, esse sim precisa de quem o represente e pode dar-nos um grande empurrão.
Gosto da galiza, conheço-a a palmos, gosto, mas não vejo porque tenho que estar a defender uma união fora, quando cá dentro ninguem se entende ... ai e ninguem me entende a mim tambem.
União comercial não precisa de papeis passados, nem lutas .
Vamos unir nos ao norte, cativar outra vez Viana ... vou responder na Baixa
Um abraço ate logo
Amigo açoriano,
É natural que não perceba. Não se trata de uma disputa.
Cristina,
Concordo plenamente. Contudo, parece que partimos de pressupostos diferentes, dado que a Cristina parece partir do princípio de que devemos competir contra a Galiza.
Pois, tem razão esta aí o erro.
Queria fazer valer as qualidades do Norte em comparação a Galicia e dizer que podiamos fazer mais e melhor, que Galicia só é exemplo daquilo que está ao nosso alcance e não se faz ... acabei, por transformar isto num discurso agressivo...
mas atenção que em termos de turismo, energia e agricultura podemos facilmente ultrapassar a Galicia -
por exemplo os espanhois gerem especies de matadouros no interior norte e vendem os porcos aos agricultores transmontanos já mortos e limpos por 125euros, ora esse preço não dá para comprar a ração em Portugal, mas em que condições são mortos e criados esses porcos?!
Mais ... que estão as ventoinhas eolicas a fazer colocadas a 50 metros da fronteira, no lugar onde o vento é mais proveitoso?
Porque é que os vianenses invadem Espanha ao fim de semana?
Ora grande parte do desenvolvimento do investimento da Junta da Galicia resulta dos clientes e condições portuguesas, que cá ninguem aproveita
Os jovens de Vieira do Minho e Montalegre vão para as universidades galegas, lá as medias são mais faceis de obter dizem eles... etc etc etc
Pronto ... isto não é um discurso agressivo, só que nós podiamos fazer muito melhor
Podemos e faremos. Não temos outra alternativa.