Borndiep
Tem ecoado pela blogosfera (a título de exemplo, entre muitos, no Tomar Partido, no Acidental e n' O Telescópio) o rejubilo pela notícia da Lusa que dá conta de que, segundo um estudo estadunidense, a pílula abortiva que as activistas a bordo do «Borndiep» (o impropriamente chamado «barco do aborto» - uma vez que, penso, ninguém será a favor do aborto em si mesmo, quando muito poder-se-á ser a favor da sua descriminalização) pode causar infecções mortais. Com esta notícia, diz-se, Paulo Portas encheu-se de razão quando, enquanto Ministro da Defesa, proibiu a aportagem do navio. Só que para Paulo Portas ter razão ou mesmo o epíteto de herói salvador, precisava de ter conhecimento de causa. E para o movimento «Women On Waves» - que tentou ancorar em Portugal numa campanha de informação e esclarecimento - não ter razão ou o título de assassino pernicioso, necessitava de ter agido dolosamente. Paulo Portas sabia? Não. O movimento sabia? Não. Alguém sabia? Não. Um simples comprimido para a gripe, de um momento para o outro, pode ser considerado perigoso. Tem acontecido. Etiquetas: IVG, Política Nacional |
Publicado por Pedro Santos Cardoso às 17:05
Comments on "Borndiep"
Muito bom. A histeria de um lado e do outro continua.