Neville Chamberlain está vivo
O Tribunal Constitucional não extingue, como é da sua competência, grupos organizados racistas que fazem passeatas de saudação nazi em riste, gritando em coro «Rudolf Hess» e «Heil Hitler». Qual é, então, o sentido de relatórios da GNR e PSP denunciando propaganda de organizações legais de cariz fascista junto às escolas? Faça-se alguma coisa, mas como deve ser feita. |
Comments on "Neville Chamberlain está vivo"
Nem mais, caro Pedro...
Meu Caro Pedro:
Aí vai uma canelada amiga, mas olhe que nada tenho a ver com essas organizações, nem sequer por elas tenho simpatia.
Então o anti-proibicionismo cinge-se ao fumo?
Abraço.
Caro Paulo,
por princípio, sou anti-proibicionista. Porém, não sou fundamentalista. Há condutas que, para mim, devem ser manifestamente proibidas, sem grandes excogitações [tal como a promoção da escravidão, o homicídio, a burla, o tabaco]. Depois, há outras que - mais uma vez para mim - o dever-ser da sua proibição não é tão claro e que merece uma reflexão casuística, uma vez que é ditada por dois pesos de uma balança que muito se nivelam. É o caso da penalização das drogas leves, da criminalização do aborto, da legalização de organizações fascistas/racistas. Quanto aos dois primeiros casos, a reflexão casuística levou-me a ser completamente anti-proibicionista. Tal já não sucede com o último caso.
Por isso, anti-proibicionismo não é para mim uma questão de honra, e sim casuística.
Continuação de boas fotografias. ;-)
Um abraço