O dinheiro não tem memória
A Alemanha não está disposta a arriscar a própria pele no Libano. A desculpa é a de sempre: a história. E a história permite tudo à Alemanha, até se colocar à margem, encerrada numa redoma. Entretanto, será a França e o resto dos pequenos países da UE a assumirem a responsabilidade de uma missão impossível. E a França, como se sabe, não está à altura, e a Grã-Bretanha encontra-se perdida no labirinto de Bush. O que sobra? A Itália? A Finlândia? Portugal?! Aos alemães cabe a árdua tarefa de puxar pela economia europeia, ou seja, a de engordarem. Talvez seja altura de libertarmos os alemães do peso da história. Mas temo que Berlim não esteja para aí virada. É muito cómodo o cativeiro da culpa. Para aqueles que compreendem os escrupulos alemães fiquem sabendo que estes são apenas políticos e militares, porque esta chantagem da memória não chega à economia. Segundo o Público, o grupo Du Mont Schauberg, fundado por Kurt DuMont [condecorado pelo próprio Hitler e membro do Partido Nazi], acabou de comprar o diário israelita Ha'aretz. Etiquetas: Economia, Política Internacional |
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