Responsabilidade internacional
É muito raro estar de acordo com o Luís Delgado mas desta vez tenho ceder à evidência. Não existe paz, a guerra ganha-se no terreno e não nos gabinetes de Nova Iorque, e assim sendo o Hezbollah ganhou. Pelo menos ganhou mais do que Israel. Esta espécie de vitória moral de uma organização extremista, mesmo que ela possa ser algo mais do que apenas o seu lado extremista, pode de facto influenciar outros a tentar igual sorte. Pouco podemos esperar de uma comunidade internacional que levou quase uma mês para negociar uma resolução e agora foge à responsabilidade de enviar os militares necessários ao cumprimento dessa resolução, até porque é bastante provável que alguns deles acabem por não voltar. Como o David escreve aqui por baixo, o dinheiro não tem memória, e a política de fachada e de gabinete não tem moral. Parece que está tudo feito. Aprovada a resolução não há mais nada de especial para fazer e resta esperar. Se voltarem os combates é porque não foi possível convencê-los diplomaticamente do contrário. |
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