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sexta-feira, dezembro 29, 2006

Porto-Lisboa

Comments on "Porto-Lisboa"

 

Blogger Ant.º das Neves Castanho said ... (dezembro 29, 2006 5:35 da tarde) : 

Bom trabalho!


Apenas uma nota: quem "escaqueirou" a frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia foi o Estado, ou seja, o Metropolitano de Lisboa, que juntamente com a REFER e a Transtejo transformaram esta zona desde há anos num inacreditável e eterno estaleiro!


É pois justo que o Estado compense a Cidade pelos inúmeros incómodos causados, com benefícios ainda invisíveis - o prolongamento do Metro a Santa Apolónia continua por abrir e as condições da travessia fluvial do Tejo continuam a ser o que sempre foram, embora com o embarque noutro sítio...


Mas concordo com a ideia de princípio que as relações Estado-Autarquias, a nível de dinheiros, não são satisfatoriamente transparentes.


Como será quando vier a Regionalização?


Claro que me parece de elementar bom senso que grande parte destas competências soltas e dispersas por Estado e Câmaras deverá ser concentrada nos órgãos regionais, como se faz há muito lá fora (e bem perto de nós...).


Mas para isso, no caso do Porto, era preciso que fosse criada uma REGIÃO METROPOLITANA DO GRANDE PORTO, exterior à actual Região Norte, mas ainda não vi ninguém com "peso" político avançar seriamente com esta proposta.


O mesmo se diga, aliás, de Lisboa, já que todas as propostas de mapa regional englobam a AML na Região do Vale do Tejo, ao arrepio do que se fez lá fora, em que as realidades metropolitanas possuem um tratamento muito específico na arquitectura da organização administrativa...

 

Blogger David Afonso said ... (dezembro 30, 2006 2:40 da tarde) : 

Caro Tiago,
Em Lisboa sinto-me em casa, mas não ao ponto de a trocar pelo Porto (ou por Aveiro).

Quanto ao mau uso que a autarquia dá às suas salas de espectáculos, o máximo que eu posso dizer é que por cá nem a esse luxo nos podemos dar. Recomendo que arrebitem as orelhas e que estejam atentos. Se há uma desprogramação, isso é sempre indício de privatização (seja lá como for, 4 salas é um exagero...).

No site da CML também há notícias com cheirinho a propaganda, mas nada que se compare ao nauseabundo site da CMP e olha que o site daí é mesmo serviço público.
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É claro que a oposição por cá não funciona por se encontrar em minoria, mas o que pensariam os lisboetas se o líder da oposição fosse um eurodeputado que por aí aparecesse ao fim-de-semana (às vezes nem isso...)? Também devo esclarecer que Rui Rio não está cumprir qualquer programa pelo simples facto de que não apresentou um programa eleitoral. Ganhou com uma carta em branco.

As árvores não existem apenaspara serem admiradas, têm um papel fundamental na garantia da qualidade de vida das populações. É uma questão de saúde e segurança públicas.

Mas não está a conseguir e nunca conseguirá, pelo simples motivo que a reabilitação implica intervenção sobre espaços públicos extremamente degradados (um dia destes publicarei aqui umas fotos). E ainda há outra questão: se há dinheiro dos cofres centrais (de TODOS os portugueses, portanto) disponível para a reabilitação, então que seja distribuido igualitariamente por Lisboa, Porto, Coimbra, Guimarães e etc. Lisboa é a única cidade que vai ter direito a esse privilegio. Eu trabalho e desconto aqui no norte para o estado gastar o meu dinheiro no Cais do Sodré!

Bom ano!

 

Blogger David Afonso said ... (dezembro 30, 2006 2:49 da tarde) : 

Caro a. castanho,

Metro de Lisboa e Transtejo são o estado? Isso é que está completamente errado. São empresas que existem para servir Lisboa e nada mais. Aqui ficamos nós a perder a dobrar: primeiro financiamos essas empresas e depois financiamos os estragos por elas feitas! Se isto é justo eu quero ser alfacinha! Lisboa é uma criança que chora de dores de barriga pelos doces que comeu a mais. Tenham um pouco de pudor sff!

Quanto à proposta de uma Região Metropolitana do Grande Porto, não percebi lá muito o que pretende. Até porque já existe uma Grande Área Metropolitana do Porto (GAMP) cuja sede é arrendada ao próprio Valentim Loureiro. Para poupar, dizem eles...

Um bom ano!

 

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