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segunda-feira, janeiro 08, 2007

Expliquem-me como se eu fosse muito burro

Segundo o novo regime de contratação de professores, as escolas perdem a possibilidade de completar horários de docência com horas supervenientes resultantes da libertação de horas lectivas por parte de professores efectivos que se reformem a meio do ano lectivo, que estejam de baixa médica prolongada ou que, pura e simplesmente tenham desistido da leccionação. O que as escolas devem fazer a partir de agora, é contratar (a recibo verde) professores provisórios para colmatar essas necessidades imprevisíveis, mesmo que já tenham outros professores contratados com horários incompletos! O resultado é brilhante: em vez de termos um professor a receber o vencimento completo, passamos a ter dois ou três com vencimento incompleto a executarem a função de um. E se pensarmos que o processo de contratação às vezes pode demorar até três semanas, durante as quais os alunos não têm aulas, e se pensarmos ainda que a escola até podia resolver o assunto de um dia para o outro...
Isto a conteceu na escola onde lecciono: a professora de físico-química reformou-se a 29 de Dezembro e, apesar de a escola ter um professor que só lecciona meio horário lectivo em regime de contrato, é obrigada a contratar um novo professor para preencher o restante horário lectivo. Professor esse que ainda não chegou. Ministério dixit.

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