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segunda-feira, fevereiro 05, 2007

A manutenção do Estado laico

Comments on "A manutenção do Estado laico"

 

Anonymous Anónimo said ... (fevereiro 07, 2007 9:25 da manhã) : 

Estado algum será completamente laico- a lei em geral- bebe dos usos, ou melhor, dos entendimentos de certo e errado que foram forjados pela poeira do tempo na forja da moralidade religiosa. E no entanto dentro de um sistema que será sempre incompleto, o melhor, o menos mau, será sempre a opção laica- ou o arremeda a isso.
Agora o que me roça o pêlo no sentido contrário é que o velho preceito de "à terra onde fores ter faz como vires fazer" está a ser calcado e todas as formas. Irrita-me a correcção política dos Tony Blair deste mundo que ainda se dispõem a ouvir disparates deste calibre. Daqui de onde lhe falo, há a noção defendida na sua maioria por jovens islâmicos (de ambos os sexos, note-se), de que é correcto chegar a um país diametralmente oposto a tudo o que eles defendem e pretender que todos os outros cedam espaço para que eles- e só eles- possam recriar em solo alheio aquilo que quiseram, em primeiro lugar, deixar para trás. Não faz sentido. Ou faz e eu estou a perder a capadidade de distânciamento?

Atenta leitora
Susana
Reino Unido

 

Blogger José Raposo said ... (fevereiro 07, 2007 12:20 da tarde) : 

Susana obrigado pelo seu comentário. É sempre interessante saber que estamos a ser lidos no estrangeiro :)
Como o meu texto indica concordo com a ideia do seu comentário, mas acho que devemos resistir à generalização.
Acredito que existem inúmeros islâmicos que vivem entre nós precisamente pela insuportável possibilidade de viverem e levarem uma vida normal nos seus países de origem, e que por isso mesmo aceitam, respeitam e preferem os nossos ordenamentos jurídicos.
Considero também que o Direito de um estado laico deve respeitar e até receber alguns usos e costumes diferentes dos nossos. Mas o que naturalmente não pode acontecer é permitir que um ordenamento jurídico entre em conflito consigo próprio devido à pressão de grupos de extremistas não representativos.
Sempre que isso acontecer, o caminho é o da laicidade do direito.

 

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