A morte do artista
O Herman é um caso perdido. Quem viu o seu "novo" programa percebeu de imediato isso mesmo. Os cromos, o cenário e as piadas são artificiais e preguiçosas. Que mais poderia fazer Herman senão caricaturar as únicas coisas que conhece que são a televisão, as tias e as manhas de um subclasse pseudo-mediática? Somos indulgentes e não nos importamos muito que o menino mimado brinque aos cómicos. Mas que aproveite para destilar os seus ódios pessoais é que não estamos muito para aí viramos (ou passou despercebido a alguém que a jornalista ridicularizada pela Ana Bola é a Felícia Cabrita?). O melhor que Herman tinha a fazer era despedir a trupe, desaparecer da tv por alguns anos e aproveitar para fazer uma dieta de emagrecimento. Já não há pachorra para o aturar. Só encontro um ponto positivo: a citação do genérico do "Yes, Minister" (magnífica série britânica do início dos anos 80 com Paul Eddington e Nigel Hawthorne) no meio daquela pastelão a que o Herman gostaria de chamar genério. Bye, bye Mr. Herman! Etiquetas: Media |
Publicado por David Afonso às 02:14
Comments on "A morte do artista"
Lamento concordar em absoluto, em memória de ele já me ter feito rir um dia.