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terça-feira, abril 17, 2007

Em defesa do PNR

O Nacionalismo Radical e o Racismo são degenerações abomináveis de uma sociedade obesa. Vivemos tão bem, tão bem, tão bem que nos podemos dar ao luxo de alimentar estas margens sociais e políticas. É verdade que são sempre desagradáveis, primários e previsíveis. Mas também podem ser perigosos e até matar. É necessário tê-los sempre debaixo de olho.
Porém, fazem muito mais pela democracia que mil discursos pelo 25 de Abril. A sua presença mantém despertos os instintos de sobrevivência da democracia, relembrando sempre que ela não é eterna. A extrema-direita desempenha a nobre missão de manter desperto o estado democrático, não o deixando esquecer a verdade, a de que é um simples mortal. Enfim, desempenham o exacto papel que o bobo desempenhava junto do monarca, com a diferença de que não têm tanta piada e de que agora cada um de nós é soberano de si próprio. Obrigado PNR.

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Comments on "Em defesa do PNR"

 

Blogger Nuno Guronsan said ... (abril 18, 2007 7:20 da tarde) : 

Percebo o teu ponto de vista, David, mas não será o inverso também passível de acontecer? Conseguirem mais seguidores pelo factor de cansaço daqueles que praticam, de facto, valores democráticos, por muito que nos doa enquanto contribuintes e membros de uma sociedade que, por vezes, demonstra valores fragilizados. É que, em alguns dos filmes feudais que me lembro, era o próprio bobo que, farto da sua posição de excluído, originava conluídos para derrubar o monarca. Como o dizes e muito bem, debaixo de olho. Sempre.

Abraço.

 

Blogger JSC said ... (abril 18, 2007 7:41 da tarde) : 

Isso de vivermos tão bem, tão bem...tem muito que se lhe diga do douro para cima!As carrinhs cheias d eportugueses a irem trabalhar para espanha são um evid~encia da necessidade e da pobreza ribadouro, coadjuvada pelos dados estatísticos!
J.

 

Blogger David Afonso said ... (abril 19, 2007 1:05 da manhã) : 

Nuno, a democracia é o regime que aceita o risco. Temos de viver com isso, por mais que nos custe.

Júlio, tem razão. Mas também é no norte que encontramos os famosos "Porto-Riquenhos".

 

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