Café Luso
O Quarteirão Carlos Alberto está em obras e do ex-Café Luso sobrou uma fachada que neste momento faz lembrar Dresden após ter sido bombardeada pelos Aliados. Devo dizer que o meu sentimento sobre isto é ambivalente: por um lado, sinto um alívio enorme por ver a reabilitação no terreno com obras em andamento; mas, por outro lado, devo confessar uma certa mágoa por não poder voltar a admirar os frisos alusivos ao filho de Baco. Aí, nessas mesas com tampo em fórmica verde desenhei muitos planos e realizei outros tantos. Agora é mais do que certo que esses tempos nunca mais voltarão. Nem as francesinhas. As cidades não morrem, apenas mudam. Mas quanto pode mudar uma cidade sem deixar de ser o que é? Etiquetas: Arquitectura, Cultura, Porto |
Publicado por David Afonso às 17:20
Comments on "Café Luso"
As francesinhas ainda se pode ir ao Afonso (R. Torrinha), agora a mistíca do café duvido que alguma vez se recupere... entrei poucas vezes no mesmo, no entanto algo mágico preenchia o local, com um templo de culto, onde todos eram iguais, independemente de estarem de fato e gravata ou de crista vermelha...
No Afonso as francesinhas não fazem justiça à sua linhagem. Infelizmente.