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quarta-feira, setembro 26, 2007

Um partido na lama

Menezes acabou por conseguir arrastar a candidatura de Marques Mendes para a lama. Afinal era a única forma que Menezes tinha para conseguir ganhar alguns votos através do já nosso conhecido processo de vitimização.
Estava ontem a ver a conferência de imprensa e não pude deixar de me recordar do saudoso Lopes e dos seus intricados processos de intenções sobre todos os outros, dos quais apenas ele emergia incólume, virgem do pecado da perfídia e maldade das pessoas que lhe queriam mal.
Menezes é um discípulo, tão populista como o PSL e tão irresponsável como ele.
Menezes nem sequer pretende ganhar. O que ele pretende é lixar a vida ao Mendes que aproveitou a noite eleitoral para quinar o mentor do Menezes.
O autarca de Gaia estava atrapalhado com uma previsível segunda derrota e deve ter pensado em desistir, mas precisava de uma desculpa. A candidatura de Mendes e os órgãos do PSD acabam de lhe arranjar uma boa desculpa. Agora pode desistir porque na realidade considera estas eleições injustas e fraudulentas, mas se optar por ficar vai poder passar os próximos dois anos a dizer que foi roubado.
Quem não teve paz até aqui e mesmo com estas directas não vai ter é Marques Mendes, que não consegue que o deixem arrumar a sua própria casa, quanto mais fazer oposição a um governo que ocupa e marca toda a agenda politica do país.

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Comments on "Um partido na lama"

 

Anonymous Anónimo said ... (setembro 27, 2007 12:45 da manhã) : 

Eu bem dizia que a pior coisa que poderia acontecer ao PSD era o Cavaco ganhar as presidenciais. Agora a coisa esvaziou-se.

 

Blogger José Raposo said ... (setembro 27, 2007 9:35 da manhã) : 

Ou seja, deviam ter posto os olhos na história do PS :)

 

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