Um partido na lama
Menezes acabou por conseguir arrastar a candidatura de Marques Mendes para a lama. Afinal era a única forma que Menezes tinha para conseguir ganhar alguns votos através do já nosso conhecido processo de vitimização. Estava ontem a ver a conferência de imprensa e não pude deixar de me recordar do saudoso Lopes e dos seus intricados processos de intenções sobre todos os outros, dos quais apenas ele emergia incólume, virgem do pecado da perfídia e maldade das pessoas que lhe queriam mal. Menezes é um discípulo, tão populista como o PSL e tão irresponsável como ele. Menezes nem sequer pretende ganhar. O que ele pretende é lixar a vida ao Mendes que aproveitou a noite eleitoral para quinar o mentor do Menezes. O autarca de Gaia estava atrapalhado com uma previsível segunda derrota e deve ter pensado em desistir, mas precisava de uma desculpa. A candidatura de Mendes e os órgãos do PSD acabam de lhe arranjar uma boa desculpa. Agora pode desistir porque na realidade considera estas eleições injustas e fraudulentas, mas se optar por ficar vai poder passar os próximos dois anos a dizer que foi roubado. Quem não teve paz até aqui e mesmo com estas directas não vai ter é Marques Mendes, que não consegue que o deixem arrumar a sua própria casa, quanto mais fazer oposição a um governo que ocupa e marca toda a agenda politica do país. Etiquetas: Política Nacional, PSD |
Comments on "Um partido na lama"
Eu bem dizia que a pior coisa que poderia acontecer ao PSD era o Cavaco ganhar as presidenciais. Agora a coisa esvaziou-se.
Ou seja, deviam ter posto os olhos na história do PS :)