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terça-feira, maio 05, 2009

Reflexos de um fim de semana sem televisão



Uma pessoa chega a casa, vê isto, e fica com imensas dúvidas sobre a coerência de quem enche a boca para falar em clima de medo, intimidação e de claustrofobia democrática. Há por aqui algo virado do avesso e não me parece que seja só a casaca do Vital Moreira.
Claro que toda a gente se pode demarcar de momentos de violência protagonizados por pessoas ligadas a este ou aquele movimento. Mas se a contenção nas palavras e nos actos serve para todos, naturalmente também se aplica aos líderes de partidos e sindicatos, muito habituados a alimentar com adjectivos poderosos, cenários extremistas de hecatombe da ordem social, preconizando um mundo novo, ou mundo velho, dependendo do ponto de vista.
Se esta é uma realidade reconhecida aos dirigentes de clubes de futebol, que sabemos que as inconscientes declarações destes incendeiam hordas de acéfalos a cometer actos de puro vandalismo, vazio de qualquer ideia válida, também é uma realidade aplicável a líderes partidários e sindicais.
Carvalho da Silva talvez tivesse razão se Vital Moreira e o PS resolvessem mandar pôr megafones no local da manifestação, apenas para contrariar os milhares de argumentos utilizados contra este governo. Embora legítima, a resposta a esses argumentos seria uma provocação.
Apesar de algumas declarações ignorantes que aqui se ouvem, de pessoas deliberadamente mal informadas, não foi isso que Vital Moreira fez, e mal estamos se Carvalho da Silva que considera legítimas todas as formas de manifestação pública das suas ideias, comece a considerar que os partidos não devem estar nas ruas com os trabalhadores.

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