Tirar o tapete
Hoje o Procurador-geral da República retirou a confiança politica ao governo, e tornou Sócrates refém da sua incapacidade de lidar com os casos judiciais, mais ou menos investigados, que vão minando o Primeiro-Ministro. O procurador fala demais, ou pretendeu mesmo pressionar procuradores que supostamente investigam o caso Freeport, mas que na realidade ainda ninguém percebeu quem são. Os ditos procuradores não se queixam ao chefe mas ao sindicato, que vai fazer queixinhas ao Presidente. Isto motiva a negação das pressões pelo procurador original, enquanto deixa cair ter utilizado em vão a palavra do ministro e do primeiro. O conselho superior do chefe do procurador original abre um processo disciplinar. Os partidos da oposição esmagados pela oferta, tão escassas que são as oportunidades, exigem a presença do ministro e a cabeça do procurador. O governo defende o procurador original que nomeou sob sugestão do Procurador principal, salvaguardando a sua inocência até prova em contrário, e no final é quem indicou o procurador para o estrangeiro que lhe tira o tapete, assim como a quem pediu que o nomeasse. Etiquetas: Freeport, Política Nacional |
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