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quinta-feira, setembro 14, 2006

Uma carta de Bilbao

Comments on "Uma carta de Bilbao"

 

Blogger Claudia Gonçalves said ... (setembro 14, 2006 11:01 da tarde) : 

Não quero tornar-me repetitiva mas é caso para dizer que também em Bilbao julgam que Portugal é uma província espanhola!! Companheiros de peninsula de costas fronteiriças voltadas por vezes.

 

Blogger David Afonso said ... (setembro 15, 2006 12:26 da manhã) : 

Não.Ainda é pior. Se fossemos uma provincia espanhola, o portugues lá estaria representado a par do galego, do euskara (que ninguém fala, essa é que é essa) e do catalão. O que se passa é pior: querem nos abafar na sombra do castelhano

 

Anonymous Anónimo said ... (setembro 15, 2006 1:01 da tarde) : 

Há um movimento galego /portugues que tambem procede em grupo a esse tipo de exigencias.

No entanto , penso que mais grave é o uso de uma lingua incompreensivel para a maioria dos portugueses, em instituições nacionais como é o caso da DGCI; já por varias vezes reclamei do teor abstrato das comunicações e contextualização da lingua utilizada, ate hoje nunca recebi uma resposta por escrito.

 

Blogger José Raposo said ... (setembro 15, 2006 4:55 da tarde) : 

Oh meus amigos, se o Português tem um papel menor só existe um responsável - Somos nós. Não podemos estar à espera que outros resolvam o problema por nós, só porque somos a 6ª língua do planeta. Duvido que lá em Bilbao o David tenha encontrado audio-guias em Chinês ou Indiano.
Fazendo um trocadilho, o tamanho de uma lingua não interessa para nada, é o que se faz com ela é que é importante :)
Em Barcelona tive exactamente o mesmo problema no Museu Nacional de Arte da Catalunha mas nem sequer reclamei. Achei de um nacionalismo tão parolo que tudo estivesse apenas e só em Catalão que nem sequer me dei ao trabalho de lhes dizer nada, pois não iriam compreender.

 

Blogger David Afonso said ... (setembro 15, 2006 9:54 da tarde) : 

Cristina:
Os serviços da repúplica burocrática portuguesa são, de facto, muito criativos. Recordo-me de numa ocasião, já lá vai algum tempo, recebemos uma circular do ministério da educação que parecia codificada. Investimos umas 3 horas na exegese do documento sem chegarmos a um acordo sobre o sentido do que ali estava escrito. Pedimos esclarecimentos. A resposta (4 meses depois) exigiu mais uma tarde de trabalho inconclusivo. Tenho pena de não ter guardado esse documento (no futuro, os historiadores do sec. XX vão ter ali um osso duro de roer...).

Raposo:
Curiosamente, em Barcelona já tive boas surpresas. Não só encontrei pessoal lusófono (brasileiro) a trabalhar em museus, como também em duas ocasiões tive direito a info impressa em português e num dos edifícios do Gaudí existe um serviço de audio-guia em português.

Tiago:
Eu reclamo. Muito. O Pedro pode confirmar. É uma filosofia de vida. Mas mais a sério: coisas há que não podemos deixar passar e quando for a Bilbao espero que leve a reclamação já pronta :)

A todos:
Como não fiquei satisfeito com a resposta à minha reclamação vou apresentar uma reclamação à resposta da minha reclamação :)

 

Anonymous Anónimo said ... (setembro 16, 2006 10:03 da tarde) : 

«Recordo-me de numa ocasião, já lá vai algum tempo, recebemos uma circular do ministério da educação que parecia codificada.»

Aconteceu o mesmo ao Major não vai muito tempo

 

Blogger José Raposo said ... (setembro 17, 2006 12:11 da manhã) : 

Isso já é reclamite aguda :)
Eu tb reclamo muito, mas achei que naquele local em concreto era indiferente. Eles tentava demosntar uma posição. Ali era a Catalunha e não a Espanha e tudo o que eu viesse a dizer era disparatado.
Nalguns edificios do Gaúdi tb encontrei informação em Português, assim como no posto de turismo.

 

Blogger José Raposo said ... (setembro 17, 2006 12:12 da manhã) : 

Tentavam demonstrar... é do cansaço :)

 

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