Foi você que pediu um laxante?
Viva a revolução que há-de vir e a IV República. Abaixo a Constituição actual. Foram estas, caro leitor, as primeiras palavras que Alberto João Jardim proferiu após o seu nascimento. Barriga para a frente, indicador esticado. Mais tarde, comprou um gravador. Inadvertidamente, durante uma refeição, engoliu-o. Mas será em argumentos políticos bem construídos que Alberto João Jardim se escuda para defender os seus brilhantismos? Vejamos. Por ser matéria estatutária [a lei das incompatibilidades], João Jardim considerou "inconstitucional" a sua extensão à Madeira: "Não se cumpre. Eles que venham fechar o Parlamento". Como, na sua opinião, o resultado do referendo não tem valor jurídico, "a iniciativa que tiver a Assembleia da República é susceptível de ser impugnada por inconstitucional". Alberto João Jardim considerou que se mantém "uma inconstitucionalidade" e que a decisão do Tribunal Constitucional (TC) "pouco valor tem", tratando-se "de uma grosseria jurídica". O presidente do Governo Regional da Madeira manifestou-se ontem à noite contra a lei de limitação dos mandatos políticos. Alberto João Jardim frisou que quem decide a sua saída da presidêndia é ele próprio ou o povo madeirense, e convidou os comentadores do continente, que apelidou de "patetas", a retirar das suas palavras se vai ou não agir contra a lei. [...] considerando que se fica a rir daquela que designou como "Lei Jardim" - porque já está numa idade em que a lei não lhe diz respeito - Alberto João Jardim realçou contudo que a Lei "é inconstitucional e imoral". Etiquetas: Alberto João Jardim, Flatulências, Madeira, Política Nacional, Postas de pescada |
Publicado por Pedro Santos Cardoso às 00:05
Comments on "Foi você que pediu um laxante?"