Dolo Eventual

David Afonso
[Porto]
Pedro Santos Cardoso
[Aveiro/Viseu]
José Raposo
[Lisboa]
Graça Bandola Cardoso
[Aveiro]


Se a realização de uma tempestade for por nós representada como consequência possí­vel dos nossos textos,
conformar-nos-emos com aquela realização.


odoloeventual@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue Grandes Dramas Judiciários

Visite o nosso blogue metafísico: Sísifo e o trabalho sem esperança

O Dolo Eventual convida todos os seus leitores ao envio de fotografias de rotundas de todos os pontos do país, com referência, se possível, à sua localização (freguesia, concelho, distrito), autoria da foto e quaisquer dados adicionais para rotundas@gmail.com


Para uma leitura facilitada, consulte o blogue As Mais Belas Rotundas de Portugal


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sexta-feira, outubro 19, 2007

Voltamos já

Diz o Luis Gaspar, na caixa de comentários da despedida do amigo José Raposo, que ninguém abandona a blogosfera. Conto com o acerto das previsões do Luís Gaspar. Espero voltar a ler o amigo José Raposo num futuro não muito distante. O José faz falta.
Entretanto, o Dolo Eventual não termina aqui. Voltaremos brevemente, voltaremos Dolo Eventual 2.0. Até lá, estaremos suspensos para balanço.
Ultimamente, temos recebido grande quantidade de links, mesmo após termos perdido regularidade. Só podemos agradecer. Não se dêem ao trabalho de os retirar. No regresso, todos serão devolvidos.

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quinta-feira, outubro 18, 2007

Abraço

Serve este post para dar um abraço ao camarada Zé Raposo e para lembrar ao Pedro que estamos os dois em dívida com o Zé: temos de marcar uma jantarada!
Também aproveito para avisar que actualmente estou a coordenar o blog colectivo dedicado ao Património, Reabilitação e Cultura Urbana: www.quintacidade.com. Passem por lá, ainda está a dar os primeiros passos e ainda temos muito a aperfeiçoar, mas já dá para ficar com uma ideia.
Entretanto, para aqueles que aguardam pelo retorno do Caso Urbino de Freitas vou dizendo que devem continuar a esperar porque serão recompensados. Dentro de algum tempo terão novidades.
Um abraço a todos e, Zé: a gente vê-se por aí, ok?

sexta-feira, outubro 12, 2007

Tempo de partir

Hoje completam-se três anos de Suburbano e cerca de ano e meio de Dolo Eventual. É o tempo certo para partir.
Ter um blog é um desafio que por vezes ameaça dominar as nossas vidas. Já me podiam escapar poucas coisas, mas a partir do momento em que se passa para o “papel”, as ideias que vão aparecendo, multiplicam-se os rabiscos nos bolsos com tópicos ou multiplicam-se as notas dos organizers dos telefones, com textos incompletos que acabam por nunca ver a luz do dia.
Um blog dá trabalho, mas é um bom tratamento para a loucura dos bloggers que por aí andam. E se um já dá trabalho, quanto mais 4, que foi o número de blogues por onde passei nos últimos três anos.
O problema está em perceber quando deve terminar. Tudo acaba por terminar e a única decisão é perceber se vale a pena resistir ao medo de deixar as coisas a meio ou pelo contrário fazer chegar a bom porto um projecto. A minha passagem pela blogosfera nunca foi um projecto, nunca teve muitas regras e claramente atingir três anos é um disparate. Apareceram muitas iniciativas mas que acabaram por morrer na praia, houve muitas respostas que ficaram por dar e muitos assuntos por abordar. Mais concretamente 92 textos que ficaram por escrever, ou ficaram meios escrevinhados em rascunho, dos mais de 1600 publicados.
Até se pode dizer que perdi o interesse. Mas isso não é bem verdade, muito embora se notem bem os momentos em que isso ocorreu. Continuo a ter muitas coisas para dizer, mas um blog sobre tudo e coisa nenhuma consome-se a si próprio até à extinção. Vive como caixa de ressonância da agenda mediática e dos humores flutuantes do seu autor e por isso é fortemente influenciado por factores externos.
Não posso negar que estou um pouco desiludido com a Internet e mais concretamente com a blogosfera. Este meio que tanto prometia, tornou-se um empecilho à verdade, porque esta deixou de interessar. Como bem encabeça um blog da nossa praça “Não deixe que a verdade estrague uma boa história”. Mea Culpa eu sei, porque cá também tenho andado metido. Mas aqui nada mais existe que uma interpretação da realidade, muitas vezes distorcida ao sabor dos mais variados interesses pessoais ou outros, que não permitem ao mais incauto dos leitores perceber quais são os factos verdadeiros. A blogosfera não parece particularmente preocupada com isso. Na realidade este meio tornou-se o princípio e o fim de tudo. O mal e a cura. A fome mas também a fartura. Todas as dúvidas e todas as soluções podem aqui ser encontradas e alguns bloggers sentam-se sobre uma montanha de sapiência acumulada, e sozinhos contemplam os restantes de forma paternalista e condescendente, como se esses não tivessem visto ainda a verdadeira luz de que deles emana…
Mas parto com amizade (onde é que eu já ouvi isto), tive o prazer de conhecer, virtualmente e não só, algumas das pessoas com quem troquei ideias e com quem acabei por escrever.
Vou-me embora, mas como o outro vou acabar por não estar aqui, mas andar por aí. O Suburbano ainda vai ficar na blogosfera durante algum tempo e tenho esperança que o Pedro relance o Dolo assim que lhe for possível. Eu continuarei a ter gosto em ler alguns, poucos, blogues.
Vou dedicar-me a outras tarefas fora desta realidade, mas isto não é necessariamente um até nunca mais. A porta não está fechada a novos blogues e projectos, mas não para já.
Não farei dedicatórias especiais, mas em particular a todos os que comigo colaboraram no Suburbano, n’O Eleito, no Dolo Eventual e no Canções dos meus dias, o meu Obrigado

A todos quantos me cruzei por aí, as melhores felicidades.

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quinta-feira, outubro 11, 2007

Amanhã abre mais um elefante branco

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terça-feira, outubro 09, 2007

Tomar um depois do jantar

De vez em quando o Prós e Contras faz bem. Ainda que não faça bem aos espectadores acaba por fazer bem a alguns intervenientes. Tomar um Prós e Contras depois do jantar pode ajudar a ganhar terreno político que por razões várias se tinha perdido ou nunca ganho.
Ontem os principais beneficiados foram Paulo Portas e Rui Pereira.
No caso do primeiro, a RTP fez o especial favor de dar ao líder do CDS-PP uma reentré decente depois da reentré do Youtube ter falhado. Colocando-o no papel de grande arauto português contra a insegurança e criminalidade, a RTP confirmou a necessidade de Paulo Portas à frente dos destinos do CDS, uma vez que até agora ninguém tinha percebido muito bem porque razão tinha voltado.
Rui Pereira teve a rara oportunidade de deixar bem claro para quantos quisessem ouvir que a sua escolha para o MAI não foi uma solução de recurso perante a saída de António Costa. Antes pelo contrário. Consegue ontem consolidar a ideia de que conhece todos os problemas e todos os dossiers e provavelmente não voltará a ser considerado uma figura de segunda linha deste governo.
Quanto ao assunto em análise, as soluções de sempre para o problema de sempre. Total inactividade e inoperância das forças de segurança enquanto se discute, discute e discute.
De frisar que a recorrente expressão de que o país está a sofrer de um tipo novo de criminalidade começa a cheirar a bafio de tantas vezes ter sido repetida nos últimos dez anos.
Todos falam e todos têm opinião, mas no final todos perdem. Só a TVI ganha...

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