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terça-feira, janeiro 31, 2006
Hello, Newman
Quem não se lembra de Newman? Arqui-inimigo de Jerry Seinfeld, era acometido de requintes doentios, dada a sua profissão de funcionário dos correios. O correio vinha, vinha, vinha, vinha cada vez mais e não parava de vir, o que o deixava atormentado e à beira da loucura. Hoje, em Los Angeles, uma mulher matou a tiro seis funcionários dos correios. Um sétimo ficou gravemente ferido. A mulher, antiga empregada do mesmo posto de correios, suicidou-se depois. |
O Gás
![]() Não entendo qual o grande celeuma moral em publicar um anúncio a gás numa página dedicada aos horrores de Auchswitz. De certo, a finalidade do anúncio é promover gás para aquecimento, não para homicídio em massa. O gás, em si, é inofensivo, útil e muito bem-vindo - principalmente quando faz frio. Mas até parece que o responsável pelo holocausto foi o gás, e não o Homem. |
Não Têm Pão? Comam Croissants!
Crianças, não tentem isto em casa. Eu confesso: já por diversas vezes provei biscoitos para cão. De várias marcas, que me abstenho de nomear. Também já dei umas dentadas nuns biscoitos para gato. A maior parte deles muito saborosos. Num país, como o Quénia, onde a fome corrói milhões de pessoas, a recusa desta ajuda por parte das autoridades governamentais é um crime. |
VPV
Para os mais distraídos: agora temos Vasco Pulido Valente ao vivo e cores (bem...) n'O Espectro! Veneno fresco! |
segunda-feira, janeiro 30, 2006
O Fim Da Política Kitsch?
Marques Mendes pretende revolucionar o PSD implantando o sistema de eleições directas. É o fim dos Sociais Democratas tal como nós os conhecemos porque este é mais um passo para tirar o partido das manápulas dos caciques locais. A coisa dantes era simples: o cacique pagava as cotas aos militantes que pouco mais tinham de fazer do que seguir as suas directivas. A lealdade paga-se. A eleição dos representantes locais sempre foi pacífica: ou se elegia o que abonava ou alguém da sua confiança. A eleição do líder nacional, por seu turno, é, até hoje, feita numa espécie de circo semi-mediático a que chamam, vai-se lá saber porquê, «Congresso». E o que é um «Congresso»? Durante menos de três dias concentram-se num ponto qualquer os delegados, escolhidos pelo processo inicialmente descrito, oriundos de todas as concelhias do país: de Moimenta da Beira a S. Brás de Alportel, de Lisboa a Machico, e negoceiam-se listas de nomes. Para disfarçar a coisa ainda se lêem moções e manifestos que ninguém ouve, mas que todos votam em função da lista para a qual foram encarreirados. Para tornar a coisa mais interessante existem sempre traições dolorosas e vira-casacas sempre atentos, os quais farejam por debaixo da porta do armário das vassouras (onde o futuro líder conspira com os seus peões). Reparem que todo este complexo e misterioso processo faz-se ao longo de mais de 48 horas sem dormir, sem comer em condições, de litros de café e até de whisky para os casos mais sérios. Convém não esquecer o enxame de jornalistas e de câmaras de televisão que quase tudo espiolham. No final, deste sanatório sai um candidato a primeiro-ministro. É assim que os Sociais Democratas escolhem o futuro da nação. |
domingo, janeiro 29, 2006
Berlusconi Em Greve De Sexo
![]() 1. Qual o sentido útil da promessa de Berlusconi? Qual a relação entre a defesa dos valores da família e a abstinência sexual? Qual a relação entre o facto de se ser contra os casamentos homossexuais e a abstinência sexual? Dois meses e meio de abstinência sexual agradam ao padre Massimiliano? Porquê? 2. Se o padre Massimiliano pretender fiscalizar a inusitada promessa, que meios terá ao seu dispôr? Há alguma entidade que fiscaliza este tipo de promessas? 3. Há uma «abstinência sexual total» por oposição a uma «abstinência sexual parcial»? Qual o conteúdo conceitual desta última? Sexo oral? Anal? |
Fez-se Luz
Sempre que alguém pede dinheiro à minha mãe, ela responde invariavelmente: «o Bunheiro é ao pé de Pardilhó». Desde a minha tenra infância até aos dias de hoje. Sempre a mesma resposta. O problema é que eu sempre compreendi «o dinheiro é ao pé de Pardilhó». Portanto, tratava-se, aos meus olhos, de uma frase que não fazia o menor sentido. Mas hoje fez-se luz: finalmente, ouvi «Bunheiro» em vez de «dinheiro», e fiquei a saber que o «Bunheiro» é uma terriola próxima do local onde a minha mãe nasceu. |
Mudam-se Os Tempos
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Mas Tu Não És Uma Virgem
Hoje perguntei ao Adriano Teixeira, numa noite de rock'n roll, por que raio ele não escrevia há tanto tempo um post para o Dolo Eventual. Ele respondeu-me: «Tens de ter paciência comigo como se eu fosse uma virgem». |
sábado, janeiro 28, 2006
sexta-feira, janeiro 27, 2006
Leitura Obrigatória
«(...) Intolerância por intolerância, antes a velha esquerda marxista do que este arrivismo ideológico que passa por liberalismo. Basta ler certas coisas que se escrevem, por aí, para se perceber que, para os seus mais zelosos apóstolos, o liberalismo… não é liberal. É um intricado de regras invioláveis e de certezas iluminadas. Uma luta feroz pela imposição da ortodoxia. (...) Ser mais liberal do que qualquer outro liberal é o grande desígnio que anima certos liberais.(...)» [link] Constança Cunha e Sá, n'O Espectro |
Cérebros Rapados
Amanhã, segundo consta, haverá uma manifestação em Lisboa organizada pela Frente Nacional e pelo Partido Nacional Renovador. Protestam contra as mortes de portugueses na África do Sul. Serão colocadas 360 cruzes brancas num jardim, representativas do número de mortes de emigrantes portugueses naquele país. Muito bem, estamos de acordo. O número de mortes de emigrantes portugueses na África do Sul ultrapassa as piores estatísticas. O que eu não consigo perceber é a lógica destes grupos de extrema-direita: por um lado, fazem manifestações contra a violência sobre emigrantes portugueses noutros países; por outro lado, exercem-na sobre os imigrantes em Portugal. Mário Machado, por exemplo, é um dos dirigentes da Frente Nacional. Por certo estará na manifestação. Todavia, foi condenado, em 1997, a uma pena de prisão de quatro anos e três meses por envolvimento no homicídio de Alcindo Monteiro, de origem cabo-verdiana. |
Rapidez Jumenta
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Taveira No IPPAR!
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Bonanza
![]() O sr. K tem pendências com o senhor N. Na verdade, o sr. K não suporta o senhor N. Mas os sr. K tem um plano. Aproveitando-se do facto de que o sr. N desconhecer esse seu ódio visceral pela sua pessoa, o sr. K convida o sr. N para ir logo mais à sua casa. O sr. N, agradado pelo o convite, aceita. Assim que o sr. N entra em casa do sr. K, o sr. K dá-lhe um tiro. O sr. N cai morto. O sr. K, radiante, dorme de consciência tranquila. Não será condenado. A final de contas, actuara em legítima defesa. Quer-se salvar a segurança promovendo-se a insegurança. |
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Leituras
A Vida Nem Sempre É Justa
![]() Eu traduzo: numa lista de 42 países, Portugal e Estados Unidos são os que menos poupam. Só que os estadunidenses não poupam o seu dinheiro porque gastam em demasia; nós não poupamos o nosso porque não temos para poupar. |
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Ainda E Sempre A Marina Da Barra
Contra tudo e contra todos Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, insiste no projecto da Marina da Barra (para mais pormenores sobre esta questão consultar o DoloEventual de 16 de Julho de 2005). Nem sequer os chumbos sucessivos do projecto o demovem. Declarações ao Diário de Aveiro no dia 24 de Janeiro de 2006: «E Quanto ao projecto da Marina da Barra. Como é que estão as coisas neste momento? Estamos a trabalhar, (1) sem dar nota pública porque entendemos que não a devemos dar. Estamos a trabalhar com o Governo novo para que possamos ter uma decisão de interesse neste projecto. Eu que aplaudo o que o Governo fez com a declaração de interesse pública de um conjunto de projectos na zona da Costa Azul. Das duas uma: ou este país quer apostar naquilo que são (2) factores diferenciadores e para isso são fundamentais estes projectos; ou então, se o Governo da nação não quiser fazer isso (3) como outros no passado não o quiseram fazer, obviamente que vamos continuar a ser um país de gente que vai embora, que tem que emigrar, e de investidores que em vez de investirem aqui vão investir para Espanha ou para os países nascentes da União Europeia. Projectos como os dois que nós temos em Ílhavo, o aldeamento da Quinta da Boavista e a Marina da Barra, são projectos fundamentais para o bom desenvolvimento da nossa região, num eixo que todos sabemos que é de futuro para a nossa região que é o turismo. Portanto, estamos próximos de saber da decisão do Governo sobre o seu empenho. (4) As coisas estão colocadas ao mais alto nível da esfera governamental, porque não vale a pena andarmos com a CCR e com o ministro A e com o ministro B. Vale a pena é saber de quem lidera o Governo, o senhor Primeiro-Ministro, qual é sua perspectiva: se isto interessa e anda para a frente; ou se não interessa e se rasga e tem que se (5) gastar um monte de dinheiro a pagar uma indemnização ao consórcio. Acha que haverá uma decisão em breve? Tem que haver. Além do mais, há uma perspectiva de dinamização da economia portuguesa que tem que ser feita obrigatoriamente senão o país não tem viabilidade económica. E este tipo de investimento são fundamentais para essa dinamização económica. Se não for por aqui eu não sei por onde é que nós vamos. Eu espero com tranquilidade. Fiquei muito satisfeito com as decisões que o Governo tomou em relação à Costa Azul e isso aumentou a minha expectativa positiva em relação a termos também decisões num sentido positivo num projecto tão importante quanto é o da marina da Barra.» PS: sublinhado meu 1. Mal vai este país em que um autarca se acha no direito de ocultar informação aos seus munícipes e restantantes cidadãos, como se o seu Concelho fosse o seu próprio quintal: «sem dar nota pública porque entendemos que não a devemos dar»? Pois, mas eu entendo que deve prestar contas do que a Câmara anda a fazer, foi também para isso que foi eleito. A maioridade democrática só será atingida neste país quando a transparência dos processos decisórios for total. Não podem existir informação e planificação ocultas. Não podemos continuar com esta cultura do facto consumado. O que andará Ribau Esteves a fazer que não pode mostrar ao povo? 2. Um factor diferenciador será ter mais uma marina? Mais um complexo de turismo? Mais um condomínio de luxo? Isso já existe por todo o lado! E ai de nós se todas as marinas, hóteis e projectos-turísticos desejadas por cada um dos autarcas deste país se tornassem realidade! Para mim, factor diferenciador é um ecossistema único no mundo, como é o da Ria de Aveiro. Isso é que mais ninguém tem igual. Também poderíamos falar em I&D mas essas coisas ainda não chegaram às elevadas preocupações dos nossos autarcas que pararam nos anos 70, embasbacados com o milagre do turismo de betão. 3. Quando Ribau Esteves se refere aos governos que chumbaram – e bem – o projecto da Marina, «outros no passado não o quiseram fazer», esses «outros» foram governos do seu próprio partido! É tão óbvio que não tem qualquer cabimento a pretensão do autarca que nem o PSD, do qual até é dirigente regional, se atreveu a consentir tal megalomania! Maior isenção seria difícil de exigir... 4. «As coisas estão colocadas ao mais alto nível da esfera governamental, porque não vale a pena andarmos com a CCR e com o ministro A e com o ministro B.» Em primeiro lugar, não me parece ser possível passar por cima da CCRC, a qual, entre outras, tem competências como esta: Contribuir para a definição das bases gerais da política de desenvolvimento regional no âmbito da política de desenvolvimento económico e social do País, dinamizando e participando nos processos de planeamento estratégico; Ou esta: Assegurar o processo de concertação estratégica, ao nível regional, contribuindo para a coerência e articulação das acções de intervenção, nomeadamente no âmbito de intervenções desconcentradas da administração central; Parece-me óbvio de que estamos a falar de uma intervenção cujas consequências não se medem a nível da freguesia mas a nível regional, senão mesmo a nível nacional, como de resto reconhece o presidente do município. Enquanto se desvalorizarem estas estruturas intermédias, nunca teremos um país com uma estratégia coerente. Já chega de franco-atiradores! Em segundo lugar, nem me parece que esta seja uma competência directa do primeiro-ministro e nem me parece aceitável que, segundo o exemplo deste nosso autarca, todos os concelhos e freguesias fizessem tábula rasa de toda a orgânica do governo e da administração passando a dirigirem-se directamente ao chefe do executivo. Essa é a lógica dos barricados e das cunhas! É um sinal de extremo provincianismo! É ignorar o parecer dos serviços técnicos especializados e a decisão das instâncias competentes para procurar um favorzinho de quem manda! Será que Ribau Esteves está habituado a resolver as coisas desta maneira na sua própria Câmara? 5. Quanto ao «monte de dinheiro a pagar uma indemnização ao consórcio» é uma questão a decidir em tribunal. Moralmente este argumento tem qualquer coisa de escabroso. |
Os Pesos Da Balança
terça-feira, janeiro 24, 2006
Notas Pós-Eleitorais 6
O CDS/PP já apareceu para cobrar a dívida recordando que sem o seu apoio a vitória de Cavaco não teria sido possível. Na sede deste partido moram aqueles que mais torceram por este resultado e aqueles que mais o festejaram. Porquê? Porque se o futuro PR tivesse sido eleito com os majestosos 60% ou se tivesse de recorrer a uma 2ª volta, o apoio de CDS/PP seria irrelevante. Assim, os 50,59% de Cavaco ainda permitem à formiga puxar o catarro. Pois estão a perder o seu tempo. Na cabeça de Cavaco o cálculo é outro: «Consegui a 1ª volta apesar do CDS/PP!». A única conta que o vencedor tem a saldar é com o centrão que o elegeu. Têm dúvidas? Quando a questão do aborto estiver de novo em cima da mesa vamos ver se Cavaco vai dar ouvidos à direita popular ou à maioria que o elegeu que é quase a mesma que elegeu Sócrates. |
Notas Pós-Eleitorais 5
A erosão das intenções de voto no Professor Cavaco sugere duas coisas: 1. Apesar de a campanha eleitoral do candidato vencedor ter sido a mais profissional de todas, o cálculo da equipa foi bastante arriscado, dado que não parece ter existido uma estratégia alternativa: à boa maneira italiana, a candidatura limitou-se a defender a vantagem inicial; 2. Se, por acaso, a candidatura de Cavaco tivesse sido lançada uma semana antes, talvez o efeitos da erosão se tornassem irreversíveis. O único ponta-de-lança disponível era Soares e ele tudo fez para que Cavaco abrisse o jogo. Aqui fica a minha primeira crítica a Alegre: não atacou a candidatura à sua direita, limitando-se a rentabilizar o desgaste do esforço alheio. |
Poetria
- A única livraria da Península Ibérica especializada em teatro e poesia precisa da sua ajuda. Veja: Poetria. |
Notas Pós-Eleitorais 4
A atitude de Sócrates e Soares perante Alegre é um erro. Soares ignorou Alegre no seu discurso de derrota e Sócrates fez uma marcação homem/homem nos directos da noite eleitoral. O Primeiro-Ministro vai minando o terreno à sua volta à laia de defesa contra esta ameaça. Má estratégia. O problema não será tanto Alegre - até porque este já deu a entender que nada o move contra o PS - mas o milhão de eleitores que apostaram no independente à força. Um dia, chegará a crise, o estado de graça não é eterno, e Sócrates cercado terá de desminar o terreno que agora histericamente armadilha. Aí poderá ser tarde demais. E era tão simples! Primeiro trancava-se algures a Ana Gomes e depois com um sorriso de lata poderia o líder socialista se gabar de pertencer a um partido que se renova e repensa a política, felicitando Alegre, desarmadilhando Alegre. |
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Notas Pós-Eleitorais 3
O bom resultado de Alegre apenas demonstra que a via partidária de intervenção cívica e política é apenas a via mais estreita. Se Alegre honrar o voto de mais de um milhão de portugueses deverá continuar na via larga, patrocinando vias alternativas de intervenção do cidadão na coisa pública (Helena Roseta já deu o exemplo ao promover a primeira iniciativa legislativa popular com o objectivo de revogar o anacrónico 73/73). Fundar um partido seria contraproducente e contraditório. Espero que a memória do PRD esteja ainda presente. |
Notas Pós-Eleitorais 2
50,59% não é um resultado que permita afirmar que o país deu uma guinada à direita. Os eleitores de Cavaco são em grande maioria os mesmo eleitores de Sócrates. Os mais radicais nestas coisas ainda podem a afirmar que ainda não foi desta que a direita elegeu um PR (e a memória de Cavaco a cantar a Grândola, Vila Morena não ajuda nada). |
Notas Pós-Eleitorais 1
A vitória de Cavaco é clara, no entanto não se tratou de um episódio de «favas contadas» como todos (todos: Cavaco, PSD, PS, Soares, Imprensa em geral, Garcia, sondagens, etc...) diziam que ía ser. Para já, duas certezas: as sondagens empolaram o desempenho do Professor (e de Soares...) e se a estratégia da esquerda tivesse sido mais consistente a cantiga agora era outra. |
domingo, janeiro 22, 2006
Como É Que Ele Vai Ser Chamado Agora?
Sua Excelência Sr. Presidente Professor Cavaco Silva ou Sua Excelência Sr. Professor Presidente Cavaco Silva? |
Cavaco Acusa Nervoso Miudinho
É impressão sua, professor. Ninguém lhe está a chamar macaco. Tenha calma que em breve saberá os resultados. [Via A Vida É Uma Festa!] |
Votar Em Miragaia
![]() |
Dolo Eventual
Abstenção. Ou: não votem não, nêsperas. Fiquem à espera de ver o que vai acontecer... Uma nêspera estava na cama deitada muito calada a ver o que acontecia chegou a Velha e disse olha uma nêspera e zás comeu-a é o que acontece às nêsperas que ficam deitadas caladas a esperar o que acontece Mário Henrique Leiria |
Memórias
Aliar O Útil Ao Agradável
A GNR foi chamada a intervir algures na freguesia de Vilares da Vilariça para impedir que ocorresse um almoço de uma batida ao javali no mesmo espaço da secção de voto para as presidenciais. |
sábado, janeiro 21, 2006
Lei Da Reflexão
Grande Gala De Entrega Dos Telescópios De Chocolate
![]() O Dolo Eventual foi laureado, na Gala Telescópica, com um Telescópio de Chocolate. Foi na subcategoria «BCP - Blogues Que Se Metem Em Trabalhos» da categoria «Blogues». Muito nos honra esta distinção, vinda ainda por cima de um excelente blogue como é O Telescópio. Gostaríamos de agradecer a todos quantos têm dado força ao Dolo Eventual, como sejam Monica Bellucci, Scarlett Johansson, Uma Thurman, Angelina Jolie e, claro, Tiago Alves, por ter aceite o nosso suborno para constarmos dos Prémios. |
Campanha Eleitoral Clandestina
Última Página Vou deixar este livro. Adeus. Aqui morei nas ruas infinitas. Adeus meu bairro página branca onde morri onde nasci algumas vezes. Adeus palavras comboios adeus navio. De ti povo não me despeço. Vou contigo. Adeus meu bairro versos ventos. Não voltarei a Nambuangongo onde tu meu amor não viste nada. Adeus camaradas dos campos de batalha. Parto sem ti Pedro Soldado. Tu Rapariga do País de Abril tu vens comigo. Não te esqueças da primavera. Vamos soltar a primavera no País de Abril. Livro: meu suor meu sangue aqui te deixo no cimo da pátria Meto a viola debaixo do braço e viro a página. Adeus. Manuel Alegre |
sexta-feira, janeiro 20, 2006
A Minha Sondagem
Também fiz a minha previsão. Subjectiva, tendenciosa e comprometida. Enfim, como outra sondagem qualquer. Aqui está: Cavaco: 48% Alegre: 19% Soares: 16% Jerónimo: 8,5% Louçã: 7,5% Garcia: 0,5% Estão abertas as apostas, meus senhores! |
Os Sapos Do Professor
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Financiamento
1. Nenhuma campanha eleitoral é de graça. Os cartazes, os jantares, os comícios, os tempos de antena, os brindes, as sedes de campanha custam muito, demasiado até. Provavelmente nunca saberemos quanto. Não me refiro apenas aos números que são declarados pelos candidatos, mas também ao custo oculto das campanhas eleitorais. O povo é soberano e é o próprio povo que diz: «Ninguém dá nada a ninguém». Quem financia uma campanha, isto é, quem patrocina uma candidatura é porque tem algo a ganhar com isso. O que até é legítimo. Os empresários, os grupos económicos nacionais e multinacionais fazem parte do ecossistema sócio-político e não me choca que qualquer eleito procure acautelar os interesses dos seus patronos. Tal só demonstra realismo e lealdade. Em todo o caso a última palavra pertence sempre ao cidadão. Pertencerá? 2. Cavaco Silva tem enchido a boca anunciado que a sua campanha não é financiada por partidos mas apenas por particulares. Só não diz quem são esses particulares porque a tal não é obrigado. Soares ainda rosnou qualquer coisa, mas lá se foi embora deixando um lamento de rabo preso: «Só mostro se ele mostrar primeiro». Estamos conversados amigo Soares. Alegre, esse, pediu um empréstimo e também deve ter beneficiado aqui e acolá da boa vontade dos apoiantes, mas se há problema que a candidatura de Alegre tem é a falta de meios e de dinheiro. 3. Já disse que o professor é mau ilusionista e os seus truques não enganam ninguém (nem sequer os que nele vão votar!). Fica-lhe mal soprar mentiras em forma de verdades: é óbvio (e legítimo) que Cavaco tem o apoio do PSD/CDS e que esse apoio não é apenas moral; é óbvio (e legítimo) que a sua campanha é financiada pelos grandes interesses económicos. Mesmo que o Professor se sinta embaraçado com a sua própria natureza, não a deveria ocultar. Jorge Ferreira já nos lembrou aqui que a sede de campanha Cavaco em Lisboa está albergada num edifício que pertence ao Totta/Santander. Acrescento que a sede do Porto situa-se no edifício pertencente à AXA na Avenida dos Aliados, o qual tem servido de poiso ao PSD em várias eleições. Afirmar que se trata de uma candidatura independente é uma «inverdade» (como gostam de dizer os nossos deputados). 4. Deviamos ajudar os futuros candidatos em futuras eleições a não repetirem o erro de Cavaco. A Lei do Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais devia ser alterada no sentido de tornar obrigatória a divulgação na imprensa ou na internet a lista dos financiadores dos candidatos. E tal deveria acontecer de modo a que no primeiro dia de Campanha Eleitoral Oficial nenhuma dúvida subsistisse. Desse modo, os portugueses ao votarem num candidato e/ou partido saberiam que interesses e lobbies estariam a apoiar. Assim mesmo: às claras! Mais uma vez a voz do povo: «Diz-me com quem tu andas e eu digo-te quem tu és.» 5. Estou tão convicto da bondade desta medida que me apetece sugerir uma petição à Assembleia da República... |
Campanha Eleitoral
As mãos Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz. Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começa a liberdade. Manuel Alegre |
Teste Político 2
A bem da transparência :) também lá fui fazer umas análises. E deu-me isto. Acho que estou em forma! Matches The following items best match your score: System: Socialism Variation: Economic Socialism Ideologies: Social Democratism US Parties: No match. Presidents: Jimmy Carter (79.99%) 2004 Election Candidates: Ralph Nader (80.99%), John Kerry (71.19%), George W. Bush (43.66%) Statistics Of the 146900 people who took the test: 0.3% had the same score as you. 6.6% were above you on the chart. 90.5% were below you on the chart. 69.1% were to your right on the chart. 23% were to your left on the chart. A Radiografia: ![]() |
Teste Político
Depois de fazer este teste político, encontrado via 19 meses depois, fiquei a saber que: Matches System: Socialism Variation: Moderate Socialism Ideologies: Social Democratism US Parties: No match. Presidents: Jimmy Carter (93.01%) Statistics Of the 146865 people who took the test: 1.2% had the same score as you. 26.5% were above you on the chart. 66.4% were below you on the chart. 69.1% were to your right on the chart. 23% were to your left on the chart. Fiquei por aqui: ![]() |
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Comentários Semi-Presidencialistas
Em relação a este post de Jorge Ferreira: 1. O Governo não é eleito por sufrágio directo e universal de direito, mas é-o de facto. Quando os eleitores votam nas legislativas, estão convictos de que estão a eleger o Primeiro-Ministro. Relega-se para uma segunda ordem, no plano fáctico, a eleição dos deputados que compõem a Assembleia da República. 2. Fazer com que o Presidente tenha os poderes que cabem ao Executivo não altera para melhor em nada a vida política portuguesa: o que antes fazia o Executivo, passa o Presidente a fazê-lo. 3. Caso o Presidente detenha o poder Executivo, perde-se um poder que faz falta: o poder moderador, arbitral, factor de união nacional. É que, caso tal venha a vingar, o Presidente passa, ipso facto, a ser alvo de contestação social: de desunião. 4. Se há candidatos que prometem mais do que podem dar, é porque são maus candidatos. E não devemos alterar o sistema político para que os maus candidatos, que prometem mais do que podem, deixem de ser maus candidatos: devemos, sim, lutar por ter cada vez melhores candidatos. 5. A fotografia do post do Jorge Ferreira está fantástica. |
A Lei De Murphy
![]() Alertado, fui ler e só posso dizer uma coisa: os textos de José Maria Martins, no seu blogue homónimo, confirmam a Lei de Murphy. Se algum texto do dr. Martins puder correr mal, correrá mal. Confirmam também o comentário de O'Toole à Lei de Murphy: Murphy era um optimista. O seu último post - como todos os outros - é prova sumária disso mesmo. Preliminarmente, deparamo-nos com o português maldito do dr. Martins. Depois, surge-se-nos à epifania a justificação do porquê de não se ter, afinal, candidatado à Presidência: tal deveu-se ao facto «de ter tido dois elementos da direcção da minha [sua] candidatura que não tinham o perfil adequado. [...] Quando foram afastados já era tarde.». Ah bom. Então está bem. O dr. Martins está perdoado. É sempre bom que se refiram estas situações, não vão os leitores pensar que a responsabilidade, em última análise, do processo de candidatura do dr. Martins é do próprio dr. Martins. Claro que não. E continua, ameaçando com a criação, juntamente com amigos, de um grupo de reflexão e intervenção política - o MPD [Movimento Para a Democracia], que terá direito a um blogue. Ai ai. Algumas pérolas encontradas no blogue de José Maria Martins que ficam para a posteridade: «Quo Vadis Portugal? Temos motivos para estar de Luto, carregado. Mas Esta Pátria grande, imensamente grande, nunca morrerá, são os políticos que serão substituídos por outros , nacionalistas, patriótas, homens de Estado, que sintam nas veias o correr do sangue lusitano, a circular livremente e que farão de Portugal um Estado maior, sacudindo a pressão de Espanha. Mais que nunca os portugueses de origem, as famílias portuguesas , que já o eram antes de 1383 e de 1580, serão os arautos e engenheiros da nacionalidade. E não me acusem de chauvinismo ou de ser reaccionário que não sou, mas se ser Português verdadeiro, que ama o solo pátrio, que sabe que Espanha foi , é e será o nosso inimigo, é ser isso , então eu sou. Vivam os Portugueses, viva D. Afonso Henriques, viva D. Nuno Alvares Pereira, viva D. João IV,VIVA PORTUGAL!» |
Thriller
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terça-feira, janeiro 17, 2006
Zé Maria Shinawatra
![]() O Primeiro-Ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, em busca de maior popularidade, resolveu criar para si-próprio um reality show, ao bom estilo big brother. Viverá numa tenda, durante uma semana, numa zona rural. Com ele, só camponeses e a equipa de filmagem. Caro José Sócrates, já sabe o que tem a fazer aquando do próximo safari. |
Um Litro De Leite E Três Pãezinhos
«Ó Soares, queres ir ali à loja comprar uns rebuçados?» «Quero papá! Fixíssimo!» «Então aproveita e traz-me um litro de leite e três pãezinhos, que depois também comes.» «Está bem, papá!» «Ó Soares, queres ir ali aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo ganhar uns votos?» «Quero Executivo! Fixíssimo!» «Então aproveita e diz lá à malta que a empresa não será privatizada.» «Está bem, Executivo!» |
segunda-feira, janeiro 16, 2006
domingo, janeiro 15, 2006
sábado, janeiro 14, 2006
«Corpo De Trotsky» «Amen» «Corpo De Trotsky» «Amen» «Corpo De Trotsky» «Amen» «Ide Em Paz, E Que Trotsky Vos Acompanhe» «Amen»
«Tem a mania de dar lições de moral à esquerda e a toda a gente. Eu não quero ser director espiritual de ninguém, mas também não aceito a direcção moral do dr. Louçã, que parece que errou a vocação.» |
sexta-feira, janeiro 13, 2006
Perdidos & Achados
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Se Fossem Donos De Uma Agência Funerária, A Gravata Seria Preta; Se Fossem Do Bloco De Esquerda, Não Usariam Gravata (Só Gola Alta)
Ao Vivo E A Cores
No Jornal da Noite da SIC assistiu-se a um episódio... estranho. Foi notícia que Louçã não conhecia pessoalmente Cavaco até à data do debate para as presidenciais. O pivot passa à reportagem em que se vê Louçã sorrindo, reconhecendo que realmente nunca tinha visto antes em carne e osso o seu adversário. Saltamos para o repórter e este não resiste: o líder do BE nunca tinha estado com Cavaco, mas tal falha nunca o havia impedido de afirmar que conhecia bem a pessoa e o trabalho do candidato do PSD/CDS e de até o criticar! Bem... do que estaria à espera este profissional da «informação» (entre aspas porque exorbitâncias destas já entram no domínio da interpretação e condicionamento)? Só mesmo um Pinto da Costa é que poderia responder qualquer coisa do género «Não sei quem é esse senhor, nunca me foi apresentado.» A política é coisa pública, meu caro! Não exige nenhum shake hands prévio. Já agora: perguntaram ao Cavaco a mesma coisa? Não se ele conhecia o candidato Professor Cavaco Silva (e daí talvez não fosse má ideia... só para averiguar até que ponto o homem domina o guião...) , mas o candidato Francisco Louçã? |
Campanha Eleitoral
Abaixo el-rei Sebastião É preciso enterrar el-rei Sebastião é preciso dizer a toda a gente que o Desejado já não pode vir. É preciso quebrar na ideia e na canção a guitarra fantástica e doente que alguém trouxe de Alcácer Quibir. Eu digo que está morto. Deixai em paz el-rei Sebastião deixai-o no desastre e na loucura. Sem precisarmos de sair o porto temos aqui à mão a terra da aventura. Vós que trazeis por dentro de cada gesto uma cansada humilhação deixai falar na vossa voz a voz do vento cantai em tom de grito e de protesto matai dentro de vós el-rei Sebastião. Quem vai tocar a rebate os sinos de Portugal? Poeta: é tempo de um punhal por dentro da canção. Que é preciso bater em quem nos bate é preciso enterrar el-rei Sebastião. Manuel Alegre |
Dia De Festarola
![]() Quando há festarola, seja de que espécie for, há sempre quem aproveite o ensejo para ganhar uns trocos extra. No Carnaval, fabrica-se máscaras; à porta dos cemitérios [as festarolas não têm necessariamente de ser alegres e divertidas], de avental, está a senhora dos tremoços; em Fátima, os comerciantes vendem santinhos a preços concorrenciais; nas passagens de comitivas de candidatos presidenciais, os carteiristas fazem o seu melhor - o que nem sempre é suficiente. Para estes, a vida até está facilitada: não pagam IRS [ou IRC, no caso de um bando] nem IVA. Um luxo. Todavia, deparam-se com leis muito restritivas no que respeita à sua actividade profissional. O que equilibra um pouco as coisas. |
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Professor Doutor António Garcia Pereira
O Eleito, Distinguido Pela Visão Como O Blog Mais Isento
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Navigare Necessere Est
A Música Da Quarta [Radiohead - Karma Police]
Karma Police / Arrest this man / He talks in maths / He buzzes like a fridge / He's like a detuned radio / Karma Police / Arrest this girl / Her Hitler hairdo / Is making me feel ill / And we have crashed her party / This is what you'll get / This is what you'll get / This is what you'll get / When you mess with us / Karma Police / I've given all I can / It's not enough / I've given all I can / But we're still on the payroll / This is what you'll get / This is what you'll get / This is what you'll get / When you mess with us / For a minute there / I lost myself / I lost myself / Phew for a minute there / I lost myself / I lost myself / For a minute there / I lost myself / I lost myself / Phew for a minute there / I lost myself / I lost myself |